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A prova tuberculínica é um teste diagnóstico de ILTB que se baseia em uma reação de
hipersensibilidade cutânea após a aplicação do PPD por via intradérmica, em que a
leitura é realizada 48 a 72 horas após a aplicação, podendo ser estendido até 96 horas
Fonte: MS
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A prova tuberculínica é realizada intradermicamente na dose de 0 ml a 1 ml de PPD, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo. Recomenda-se inocular a tuberculina em local com pouco pelo, sem tatuagem, cicatriz ou lesões de pele e distante de veias superficiais calibrosas. A leitura da prova tuberculínica deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação, podendo ser estendida para 96 horas, caso o paciente falte à leitura na data agendada.
Gestantes e lactantes devem utilizar os esquemas preconizados, mas devem receber especial atenção no monitoramento de efeitos adversos. A gestante pode fazer uso seguro da Pirazinamida e a Piridoxina e deve ser evitado o uso da Etionamida. Ou seja, segunda afirmativa está errada.
Os medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose apresentam interações entre si e com outros fármacos, o que aumenta o risco de hepatotoxicidade. Em pequeno percentual dos pacientes, observa-se, nos dois primeiros meses de tratamento, elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas, seguida de normalização espontânea, sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico.
Enfim, a única afirmativa incorreta é a segunda.
Resposta E
Bibliografia
Brasil. Ministerio da Saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de Vigilancia Epidemiologica. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atencao basica : protocolo de enfermagem / Ministerio da Saude, Secretaria de Vigilancia em Saude, Departamento de Vigilancia Epidemiologica. – Brasilia : Ministerio da Saude, 2011.
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III - Os medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose apresentam interações entre si e com outros fármacos, o que aumenta o risco de hepatotoxicidade. CORRETO
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a Piridoxina É Indicadas para o uso em gestantes.
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- O uso do esquema medicamentoso RHZE pode ser administrado na gestante, entretanto é recomendado o uso PIRIDOXINA(50mg/dia) para proteção neurológica do feto.
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GAB. Letra E
I. A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação, podendo ser estendido para 96 horas, caso o paciente falte à leitura na data agendada.
II. O esquema com RHZE pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e está recomendado o uso de Piridoxina (50mg/dia) durante a gestação pelo risco de toxicidade neurológica (devido à isoniazida) no recém-nascido. A Etionamida e outras tionamidas estão entre os medicamentos contraindicados durante a gestação.
III.Os medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose apresentam interações entre si e com outros fármacos, o que aumenta o risco de hepatotoxicidade. Em pequeno percentual dos pacientes, observa-se, nos dois primeiros meses de tratamento, elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas, seguida de normalização espontânea sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico. É importante considerar o peso do paciente quando na prescrição da dose do medicamento.
- Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, MS, 2011.
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Gabarito: Letra E.
Complementando
De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tubreculose no Brasil. Ministério da Saúde. 2011
5.6 Condições especiais
Gestante
A prevenção da tuberculose congênita é realizada pelo diagnóstico precoce e a administração oportuna do tratamento da TB na mãe grávida, para diminuir o risco de transmissão ao feto e recém-nato, bem como aos adultos que coabitam a mesma residência, diminuindo assim o risco de transmissão pós-natal. O esquema com RHZE pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e está recomendado o uso de Piridoxina (50mg/dia) durante a gestação pelo risco de toxicidade neurológica (devido à isoniazida) no recém-nascido. Não há contraindicações à amamentação, desde que a mãe não seja portadora de mastite tuberculosa. É recomendável, entretanto, que faça uso de máscara cirúrgica ao amamentar e cuidar da criança.
Gestantes e lactantes devem utilizar os esquemas preconizados antes, mas especial atenção devem receber no monitoramento de efeitos adversos.
O quadro 13 descreve a segurança dos fármacos de primeira e segunda linha nessa população.
Quadro 13 - Segurança dos fármacos antiTB em gestantes e lactantes
Gravidez
Medicamentos seguros Medicamentos que devem ser evitados
Rifampicina Estreptomicina e outros aminoglicosídeos
Isoniazida Polipeptídeos
Pirazinamida Etionamida e outras tionamidas
Etambutol Quinolonas