A Invasão da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ocorrida durante a ditadura militar no dia 22 de setembro de 1977, foi uma invasão de policiais militares, investigadores civis e tropas de choque chefiadas pelo secretário de segurança pública, Erasmo Dias no salão beta da PUC, uma assembleia estudantil que abrigava cerca de duas mil pessoas. A assembleia decidia as medidas a serem tomadas em protesto pelo cerco policial da USP, da PUC e da FGV, no dia anterior, que impediu a realização do "Encontro Nacional dos Estudantes".
Cerca de 700 estudantes foram conduzidos em ônibus da prefeitura ao Batalhão Tobias de Aguiar. Na manhã seguinte, o então bispo e grão chanceler da PUC-SP Dom Paulo Evaristo Arns, ao saber dos fatos e voltando com urgência de Roma, manifestou a frase que emocionou muitos brasileiros: ‘na PUC só se entra prestando exame vestibular, e só se entra na PUC para ajudar o povo e não para destruir as coisas.