C
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Vamos analisar cada alternativa, destacando os itens que são incompatíveis com a NBC TG 16 (R1) ou CPC 16 (R1) – Estoques:
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a) o custo de aquisição compreende o preço de compra acrescido aos impostos recuperáveis, descontos e abatimentos. ERRADO
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O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
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b) o custo dos estoques pode ser atribuído pelo uso dos critérios Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair – PEPS ou Último a entrar, Primeiro a Sair – UEPS. ERRADO
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O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24 da NBC TG 16 (R1), deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
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c) o custo-padrão ou o método de varejo podem ser usados por conveniência se os resultados se aproximarem do custo real. CORRETO
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Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo, de acordo com o item 21 da NBC TG 16 (R1).
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d) o total dos custos fixos indiretos de fabricação deve ser atribuído às unidades produzidas. Em nenhum caso, é admitido o registo de tais custos como despesa do período em que foram incorridos. ERRADO
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A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos.
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Fonte: Essência Sobre a Forma (www.essenciasobreaforma.com.br)
GAB: LETRA C
Complementando!
Fonte: CPC 16 / Gilmar Possati - Estratégia
a. Errada. Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques,
- 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
b. Errada. Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques,
- 25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
c. Certa. Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques,
- 21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo.
d. Errada. Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques,
- 13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos.