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ID
1441279
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

POLÍTICA DO FILHO ÚNICO AFETA COMPORTAMENTO NACHINA, DIZ ESTUDO

A política do filho único criou, na China, uma geração de gente menos confiante, mais relutante ao risco e menos empreendedora, segundo pesquisa publicada na revista “Science". O estudo foi feito com mais de 400 moradores de Pequim nascidos na época da introdução dessa política.

“Descobrimos que as pessoas que cresceram como filho único são significativamente menos confiantes, menos confiáveis, mais relutantes ao risco, menos competitivas, mais pessimistas e menos escrupulosas", explicou o pesquisador Nisvan Erkal, da Universidade de Melbourne.

A China introduziu a política do filho único em 1979 para combater o crescimento da população. Os responsáveis pelo planejamento familiar a defenderam, já que, do contrário, em vez de 1,3 bilhão de habitantes, a segunda potência econômica mundial teria agora 1,7 bilhão de pessoas.

                                           (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude (adaptado), acesso em 14/01/2013.)

A política do filho único, somada a tradições culturais chinesas, proporcionou uma mudança demográfica no país, que está configurada:

Alternativas
Comentários
  • A desigualdade de gênero na China está estimulando o tráfico de mulheres pobres, que estão sendo sequestradas ou atraídas para a China, além de serem forçadas a se prostituir ou se tornar noivas-escravas.

    Segundo o * do Departamento de Estado dos EUA, os traficantes “cada vez mais facilitam o casamento forçado e fraudulento de mulheres e meninas do Sul da Ásia, do Sudeste Asiático, do Nordeste Asiático e da África com homens chineses”.

    Há 34 milhões mais homens chineses do que mulheres chinesas em uma população total de 1,4 bilhão. A desigualdade de gênero é maior para aqueles em idade de casamento. Em 2018, a China tinha 280 homens de 15 a 29 anos para cada 100 mulheres dessa faixa etária, ou cerca de 3 homens para cada mulher, segundo a ONU.

    Até 2026, vai haver mais de três homens para cada mulher de 15 a 29 anos de idade, e a proporção não vai estar nem perto de se equilibrar por várias décadas.

    Segundo o relatório, “a política de limitação de nascimento do governo chinês e a preferência cultural para filhos homens” resultaram no aborto seletivo por sexo e contribuíram para a disparidade entre homens e mulheres.

    Como resultado, os homens chineses, especialmente pobres ou camponeses, não conseguem encontrar mulheres para se casarem. Alguns deles gastam grandes somas para construir casas, na esperança de atrair uma noiva, tendência que está elevando os preços dos imóveis.

    Fonte: https://share.america.gov/pt-br/carencia-de-mulheres-na-china-gera-problema-internacional/