Membranas asfálticas moldadas a frio: São sistemas asfálticos aplicados em forma de pintura (emulsão ou solução), com o produto na temperatura ambiente, dispensando o uso de equipamentos de aquecimento, e minimizando os riscos de queimaduras, etc.
Membranas asfálticas moldadas a quente: As membranas moldadas a quente se caracterizam pela aplicação em alta temperatura dos produtos e necessidade de utilização de equipamentos para derretê-los e aplicá-los. Estas membranas são indicadas para a impermeabilização de áreas como: muro de arrimo, cozinhas, áreas de serviço, lajes externas, piscinas, etc.
Samuel, possui sim. Essa armadura é o "estruturante" que segundo a NBR 9575 é:
véu estruturante: produto industrializado, utilizado como armadura, composto por fibras (de vidro, polipropileno, polikster, náilon) distribuídas multidirecionalmente.
Esses estruturantes podem estar presentes nas mantas e nas membranas. Nas mantas, algumas inclusive recebem uma classificação de acordo com o estruturante interno: Tipo II (Glass – véu de fibra de vidro), Tipo III (Poliéster – não-tecido de filamentos de poliéster )...
Esses estruturantes respondem pela resistência da manta à tração e ao alongamento. Características preponderantes quanto a aplicação do sistema impermeabilizante de mantas asfalticas devido a dilatação das estruturas (SBRT, 2006).)
Os impermeabilizantes moldados in loco se diferenciam principalmente em sistemas aplicados a quente e a frio. No grupo de aplicação a quente, estão os asfaltos obtidos do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), modificados com ou sem adição de polímeros elastoméricos. Eles podem ser do tipo catalítico, oxidado, policondensado e elastomérico. São estruturados com véu de fibra de vidro ou de poliéster, ou armaduras que absorvem eventuais esforços introduzidos ou transmitidos à massa asfáltica, conferindo-lhe resistência mecânica.
(...) os véus de poliéster têm uma temperatura de ignição de 250°C, que é muito próxima da temperatura de aplicação do asfalto, o que pode danificar a armadura que compõe o sistema impermeabilizante, exigindo que as empresas de aplicação disponham de uma mão de obra de altíssimo padrão para executarem um bom trabalho sem se autoprejudicarem.
Por outro lado, os véus de fibra de vidro têm seu ponto de ignição em torno de 850°C, o que lhes permite uma alta estabilidade estrutural. "Isso confere ao sistema moldado in loco com asfalto armado com véu de fibra de vidro uma relação custo-benefício muito vantajosa, dispensando a necessidade de equipamento para sua aplicação segura e de mão de obra ainda mais treinada e capacitada para o trabalho", defende Fornasaro.
Já no grupo de aplicação a frio são empregadas as emulsões asfálticas, os asfaltos elastoméricos em emulsão e/ou solução, o polipropileno e polietileno clorossulfonado, o poli-isobutileno isopreno em solução, o estireno-butadieno- estireno, os poliuretanos modificados ou não com asfalto, a poliureia, os polímeros modificados com cimento, o epóxi modificado ou não, e os acrílicos obtidos por ácidos acrílicos ou metacrílicos e de seus derivados.
Do ponto de vista técnico, excetuando- se os epoxídicos e a poliureia, todos os outros deveriam ser aplicados tendo um material como estruturante, como véu de fibra de vidro ou de poliéster, e telas de não tecido de poliéster. Porém, antes da escolha do produto, é importante observar as propriedades físico-químicas exigidas à camada impermeável e, portanto, verificar se o sistema resistirá aos ataques químicos ou agressões físicas.
(ARTIGO PINI)
As emulsões asfálticas correspondem a um tipo específico de membranas asfálticas. Membranas asfálticas podem ser do tipo que é aplicada à quente ( como é o caso dos asfaltos oxidados) e a frio (como é o caso das Emulsões e dos asfaltos diluídos).
Mas vamos aproveitar e falar um pouco sobre emulsão:
Emulsão Asfáltica: sã dispersões de cimneto asfáltico em fase aquosa. Com a utilização de asfalto CAP, água, agente emulsificante e temperatura, através de um moinho coloidal, ocorre a dispersão em água do asfalto em partículas de 1 a 10 micra. A cor das emulsões antes da ruptura é marrom, passando à preto após a ruptura. Sua utilização em impermeabilização tem limitações. Forma uma membrana dura e quebradiça em baixas temperaturas e tem limitada resistência ao escorrimento em temperatura alta. Principalmente depois de envelhecida, possui baixa flexibilidadem resistência à fadiga e elasticidade, É muito comum a adição de cargas para melhorar sua resistência ao escorrimento. Devido o seu baixo custo, a utilização desse impermeabilizante é muito difundida mas deve ser restrita às áreas com baixa deformação. por ação estrutural ou térmica. Portanto, emulsões asfálticas são largamente utilizadas em vigas baldrames, pequenos muros de arrimo, floreiras, entre outras aplicações mais simples.