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ID
1479811
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a equivalência Ricardiana, os aumentos de impostos anunciados pelo governo em janeiro de 2015, devem

Alternativas
Comentários
  • "...A implicação da equivalência ricardiana é que uma redução de impostos financiada pelo endividamento e  não pela redução de gastos do governo  deixa  o  consumo  inalterado.  As  famílias  irão  poupar  a  renda disponível adicional para pagar o aumento de impostos no futuro."

    Fonte: Prof Heber Carvalho - Estratégia

    Bons estudos ;)

  • De acordo com a hipótese de equivalência ricardiana, os consumidores consideram que

    aumentos da dívida do governo representam aumento dos impostos no futuro. Posto isso, os indivíduos

    mantêm inalterados seus padrões de consumo de modo que esse tipo de política fiscal, por exemplo

    diminuição de impostos financiada por emissão de dívida ou aumento de impostos com redução de

    dívida no futuro, em nada afetam a evolução das variáveis macroeconômicas reais.

  • A teoria da equivalência ricardiana é uma teoria clássica normalmente utilizada para explicar que a política fiscal seria neutra para afetar a demanda agregada.

              Segundo a teoria, se o governo reduz impostos e aumenta com isso a renda disponível da economia, os agentes em vez de consumirem mais, optarão por aumentar a poupança porque sabem que cedo ou tarde o déficit público terá que ser compensado e os impostos serão elevados para cobri-lo.

               Aqui, a questão propõe o raciocínio oposto, pouco comum, mas que ainda assim podemos desenvolver através da lógica.

              O enunciado traz uma situação em que há aumento de impostos.

              Neste caso, utilizando o raciocínio da equivalência ricardiana, os indivíduos tendem a imaginar que o aumento de impostos no presente tende gerar um superávit que para o governo, que poderá gastar mais ou tributar menos no futuro.

              Assim sendo, as decisões de consumo do público não se alteram e, ao contrário da situação em que há déficit, haverá um aumento da tomada de empréstimos (uma tomada de poupança alheia) porque as pessoas acreditariam que a maior tributação presente permitiria menor tributação no futuro.

    Resposta: B