SóProvas


ID
1488337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação às especificidades do jornalismo na Internet, julgue o item subsecutivo.

Chama-se jornalismo crowdfunding a produção de conteúdo jornalístico financiado por doações de leitores a partir do julgamento que estes fazem a respeito da relevância e pertinência da cobertura de determinado assunto.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta! O crowdfunding está relacionado a campanhas / doações coletivas do público para a realização de jornalismo independente.

  • Gab.: Correto

    Nada como um exemplo:

    "O projeto Reportagem Pública durou 45 dias em agosto e setembro de 2013 e arrecadou R$ 58.935 de 808 apoiadores, distribuindo 12 bolsas de R$ 6 mil. A Pública recebeu 125 propostas de reportagem e selecionou 48 delas, votadas pelos doadores através de um hotsite especial, no qual também podiam comentar as propostas e se voluntariar para ajudar os repórteres. (...) A campanha teve slogans como “Queremos mais repórteres nas ruas”, “Queremos mais investigações que importam”.
    Uma lição importante foi a necessidade de engajar todos os que querem participar do projeto. Por isso, os doadores puderam não só votar nas pautas, mas também trocar mensagens com os repórteres, através do hotsite  do projeto e do grupo de email criado para todos os que participaram: público, repórteres e Pública. O grupo segue ativo até hoje e tem sido fonte de informações para trabalhos acadêmicos sobre o Reportagem Pública."

    FONTE: http://apublica.org/2014/07/os-dez-mandamentos-do-crowdfunding/
    https://www.catarse.me/pt/reportagempublica

  • crowdfunding no jornalismo começou no Brasil em 2011, com o lançamento do Projeto Catarse. Um dos primeiros projetos foi o Cidade das Pessoas, da jornalista Natália Garcia, que conseguiu arrecadar mais de 25 mil reais para financiar viagens da repórter a 12 cidades, para conhecer e relatar soluções urbanísticas que privilegiam o bem-viver nas metrópoles. O projeto segue até hoje e carrega do seu financiamento inicial a liberdade editorial, inclusive de formatos multimídia e outros que ultrapassam o site, incluindo exposições e intervenções artísticas. Esse projeto tornou-se referência e conquistou outras fontes de recursos. Entretanto, antes de ser lançado no Catarse, Natália Garcia negociava o projeto com o portal O Estado de S. Paulo e ponderou que se decidisse continuar a negociação, conseguiria grande visibilidade, porém dividiria os créditos com o jornal, teria que ceder o conteúdo como propriedade intelectual da empresa e se alinhar-se às suas estratégias e à sua marca. Sendo assim, Natália optou por revestir seu projeto com outra característica que tem marcado os projetos jornalísticos financiados por crowdfunding: a inovação.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdfunding_no_jornalismo_investigativo