O modelo psicolinguístico tem influenciado decisivamente, na última década, a forma de conceber, avaliar e afrontar a intervenção nas dificuldades de linguagem. É o que tem se revelado mais útil no campo dos transtornos de linguagem, já que tenta explicar a forma como os seres humanos processam a informação que chega aos seus sentidos, para acessar as palavras armazenadas em seu léxico e usar as representações mentais que codificam as informações em vários níveis. Permite assim, a compreensão da natureza dos distúrbios de linguagem.
Considera que o papel do fonoaudiólogo consiste em determinar, mediante diagnóstico diferencial, qual é a causa da sintomatologia apresentada, quais são os fatores psicolinguísticos implicados (ou em que ponto da cadeia de processamento existe uma ruptura que esteja impedindo o desenvolvimento normal da linguagem) e, de acordo com eles, desenhar um programa de intervenção individualizado que possibilite eliminar não só a sintomatologia apresentada pela criança, mas também os processos psicolinguísticos que a produzem. Isso porque, os modelos consideram que por trás de distúrbio de linguagem pode existir mais de uma causa que o produza.
As teorias do processamento da informação também têm gerado controvérsias nos últimos anos. Tem-se apontado que, mesmo que uma criança aprenda e domine perfeitamente a execução das tarefas de processamento básico, ela não vai necessariamente melhorar as suas dificuldades linguísticas. Todavia, mesmo com toda a corrente crítica, os programas desenvolvidos, seguindo essa orientação, têm alertado os fonoaudiólogos sobre a necessidade de se investigar e de integrar, em intervenção, alguns aspectos não considerados previamente, como:
1- o treinamento da discriminação auditiva
2- consciência fonológica
3- velocidade de processamento
4- memória de trabalho
As estratégias implementadas neste programa de intervenção foram desenvolvidas com o intuito de possibilitar às crianças:
1- a realização de discriminação entre os sons da fala (EXPRESSIVA)
2- promover o desenvolvimento da memória de trabalho (RECEPTIVA)
3- tornar as representações fonológicas das palavras mais precisas (EXPRESSIVA)
4- torná-las conscientes dos aspectos estruturais e funcionais da língua (atividades de consciência fonológica, consciência da palavra) (EXPRESSIVA)
5- torná-las capazes de acessar as representações no léxico mental (EXPRESSIVA)
6- realizar a programação, planejamento e produção motora de forma satisfatória (EXPRESSIVA). Ou seja, visaram intervir junto aos níveis do processamento afetados em cada caso.
Letra A
O modelo psicolinguístico tem influenciado decisivamente, na última década, a forma de conceber, avaliar e afrontar a intervenção nas dificuldades de linguagem. É o que tem se revelado mais útil no campo dos transtornos de linguagem, já que tenta explicar a forma como os seres humanos processam a informação que chega aos seus sentidos, para acessar as palavras armazenadas em seu léxico e usar as representações mentais que codificam as informações em vários níveis. Permite assim, a compreensão da natureza dos distúrbios de linguagem.
Considera que o papel do fonoaudiólogo consiste em determinar, mediante diagnóstico diferencial, qual é a causa da sintomatologia apresentada, quais são os fatores psicolinguísticos implicados (ou em que ponto da cadeia de processamento existe uma ruptura que esteja impedindo o desenvolvimento normal da linguagem) e, de acordo com eles, desenhar um programa de intervenção individualizado que possibilite eliminar não só a sintomatologia apresentada pela criança, mas também os processos psicolinguísticos que a produzem. Isso porque, os modelos consideram que por trás de distúrbio de linguagem pode existir mais de uma causa que o produza.
As teorias do processamento da informação também têm gerado controvérsias nos últimos anos. Tem-se apontado que, mesmo que uma criança aprenda e domine perfeitamente a execução das tarefas de processamento básico, ela não vai necessariamente melhorar as suas dificuldades linguísticas. Todavia, mesmo com toda a corrente crítica, os programas desenvolvidos, seguindo essa orientação, têm alertado os fonoaudiólogos sobre a necessidade de se investigar e de integrar, em intervenção, alguns aspectos não considerados previamente, como:
1- o treinamento da discriminação auditiva
2- consciência fonológica
3- velocidade de processamento
4- memória de trabalho
As estratégias implementadas neste programa de intervenção foram desenvolvidas com o intuito de possibilitar às crianças:
1- a realização de discriminação entre os sons da fala (EXPRESSIVA)
2- promover o desenvolvimento da memória de trabalho (RECEPTIVA)
3- tornar as representações fonológicas das palavras mais precisas (EXPRESSIVA)
4- torná-las conscientes dos aspectos estruturais e funcionais da língua (atividades de consciência fonológica, consciência da palavra) (EXPRESSIVA)
5- torná-las capazes de acessar as representações no léxico mental (EXPRESSIVA)
6- realizar a programação, planejamento e produção motora de forma satisfatória (EXPRESSIVA). Ou seja, visaram intervir junto aos níveis do processamento afetados em cada caso.
Letra A