O gerenciamento de dispositivos de armazenamento modernos é abordado por
meio de um esquema chamado de endereçamento de blocos lógicos (LBA).
Esta é a disposição dos setores de lógica que constituem a mídia. "LBA0"
representa o primeiro setor lógico do dispositivo e a última designação
LBA representa o último setor lógico do dispositivo, uma etiqueta por
setor. Para determinar a capacidade do dispositivo de armazenamento, o
número de setores lógicos no dispositivo é multiplicado pelo tamanho de
cada setor lógico. O padrão de tamanho atual é de 512 bytes. Por
exemplo, para conseguir um dispositivo com uma capacidade de 2 TB, você
tem de ter 3,906,250,000 setores de 512 bytes. No entanto, um sistema de
computador requer 32 bits (1s e 0s) de informações para representar
esse número grande. Como tal, qualquer capacidade de armazenamento
superior ao que possa se representado com 32 bits requer um bit
adicional. Ou seja, 33 bits.
O problema nesta computação é que o
esquema de particionamento usado pela maioria dos computadores modernos
baseados em Windows é um registro de inicialização mestre (MBR). Este
esquema define um limite de 32 para o número de bits disponíveis para
representar o número de setores lógicos.
A barreira de 2 TB é o
resultado dessa limitação de 32 bits. Uma vez que o número máximo que
pode ser representado usando 32 bits é 4,294,967,295, isto se traduz
numa capacidade de 2,199 TB usando setores de 512 bytes (aproximadamente
2,2 TB). Portanto, uma capacidade além de 2,2 TB não é atingível usando
o esquema de particionamento MBR.
Para disponibilizar mais bits
de endereçamento, o dispositivo de armazenamento deve ser inicializado
usando GPT. Esse esquema de particionamento permite que até 64 bits de
informações sejam usados em setores lógicos. Isso se traduz em uma
limitação teórica de 9,4 ZB (9,4 zettabytes ou 9,4 bilhões de terabytes).
Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/kb/2581408