Ícones são símbolos. O código icônico é o código dos símbolos. Os sinais de trânsito adotam o código icônico. Em contrapartida, os sinais de trânsito para cegos adotam o código sonoro. Enquanto estiverem funcionando saberão os cegos que poderão atravessar sem perigo. Num hospital é muito comum depararmo-nos, nos corredores, com a fotografia de uma enfermeira que, com o dedo indicador à boca, demonstra que naquele local deve-se fazer silêncio. Numa placa é colocado um desenho ou a foto de um cigarro, cortado geralmente por uma linha vermelha, significando que naquele local não se pode fumar. A luz amarela nos sinais de trânsito aponta para o perigo.
O da questão é o código cinético, o código dos gestos. Não usa palavras. Não precisa delas, pois os gestos já são de domínio do conhecimento do povo.
No início de uma aula, com os alunos em alvoroço, o professor pode, simplesmente, fitar toda a turma, olhando um a um aluno, cada aluno e, com esse simples gesto obter o silêncio na sala de aula para iniciar seu trabalho.