A explosão do navio BTG Vicuña, de bandeira do Chile, na noite de anteontem, no porto de Paranaguá, no Paraná, deixou dois tripulantes mortos e provocou vazamento de óleo no mar. Duas pessoas continuavam desaparecidas até as 18h de ontem.
O acidente causou danos ambientais na baía de Paranaguá, considerada um importante berçário de espécies marinhas.
Ontem à tarde, foram localizadas manchas de óleo (o navio carregava 1,5 milhão de litros de óleo tipo bunker, para sua locomoção) espalhadas por uma extensão de até 18 quilômetros.
Em razão da contaminação do mar, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) e o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) baixaram uma portaria proibindo a pesca, banhos, uso da água do mar e esportes náuticos na baía por um período indeterminado.
A Capitania dos Portos interditou o terminal de líquidos inflamáveis -onde ocorreu o acidente- também por prazo indefinido. Um parâmetro do reflexo dessa decisão pode ser medido na Petrobras, que movimentou por aquele ponto, em outubro, 271,6 milhões de litros de combustível.