Tipos de cimento:
CP I – Cimento portland comum: Só tem gesso para retardar o pega (aproximadamente 3%) - NBR 5732
Clínquer+Sulfatos de cálcio (100%)
CP I-S – Cimento portland comum com adição: Mesma composição do CP l (clínquer+gesso) com a adição de material pozolânico (entre 1 e 5%) - NBR 5732
Clínquer+Sulfatos de cálcio (95 a 99%) + Material pozolânico (1 a 5%)
CP II-E– Cimento portland composto com escória: Mesma composição do CP l (clínquer+gesso) com escória granulada de alto-forno (6 a 34%). Pode ou não ter material carbonático (até 10%) - NBR 11578
Clínquer+Sulfatos de cálcio (56 a 94%) + Escória (6 a 34%) + Material Carbonático (até 10%)
CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana: Mesma composição do CP I-S com variação na concentração de material pozolânico (6 a 14%). Pode ou não ter material carbonático (até 10%) - NBR 11578
Clínquer+Sulfatos de cálcio (76 a 94%) + Material pozolânico (6 a 14%) + Material Carbonático (até 10%)
CP II-F – Cimento portland composto com fíler: Mesma composição do CP l com adição de material carbonático (fíler) (6 a 10%) - NBR 11578
Clínquer+Sulfatos de cálcio (90 a 94%) + Material Carbonático (6 a 10%)
CP III – Cimento portland de alto-forno: Mesma composição do CP l com a adição de escória (35 a 70%). Pode ou não ter material carbonático (até 5%) - NBR 5735
Clínquer+Sulfatos de cálcio (25 a 65%) + Escória (30 a 70%) + Material Carbonático (até 5%)
CP IV – Cimento portland Pozolânico: Mesma composição do CP II-Z com variação no material pozolânico (15 a 50%). Pode ou não ter material carbonático (até 5%) - NBR 5736
Clínquer+Sulfatos de cálcio (45 a 85%) + Material Pozolânico (15 a 50%) + Material Carbonático (até 5%)
CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial: Mesma composição do CP l. Pode ou não ter material carbonático (até 5%) - NBR 5733
Clínquer+Sulfatos de cálcio (100%) + Material Carbonático (até 5%)
RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos: Qualquer um dos cimentos citados anteriormente pode ser considerado Resistente a Sulfatos desde que atenda uma das seguintes características:
Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente;
Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa;
Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa;
Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.