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ID
1553701
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma criança recebeu a vacina BCG-ID na Unidade Básica de Saúde (UBS) no 5° dia de vida. Quarenta dias após a vacinação, a mãe retorna com a criança à UBS porque percebeu nódulos endurecidos no mesmo braço, próximo à axila, que inicialmente eram pequenos pontos que foram aumentando de tamanho. No local da aplicação da vacina, há uma enduração semelhante, sem a cicatriz típica da vacina. A mãe relata que não ocorreu a “ferida da vacina", conforme havia sido orientado no momento da aplicação. O diagnóstico e a conduta corretos são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A vacina BCG-ID pode causar eventos adversos locais, regionais ou sistêmicos, que na maioria das vezes são decorrentes do tipo de cepa utilizada, da quantidade de bacilos atenuados administrada, da técnica de aplicação e da presença de imunodepressão congênita ou adquirida.

    Eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos como: úlcera com diâmetro maior que 1cm; abscesso subcutâneo frio; abscesso subcutâneo quente; linfadenopatia regional não supurada; cicatriz quelóide; reação lupóide.

    A linfadenopatia regional não supurada é caracterizado por linfonodos hipertrofiados com mais de 3cm sem evidência de supuração (flutuação e/ou fistulização). Normalmente ocorre em média nos três primeiros meses. A conduta é: Notificar e acompanha; Orientar retorno, pois pode ocorrer supuração. Não puncionar e não administrar isoniazida.A vacina BCG-ID pode causar eventos adversos locais, regionais ou sistêmicos, que na maioria das vezes são decorrentes do tipo de cepa utilizada, da quantidade de bacilos atenuados administrada, da técnica de aplicação e da presença de imunodepressão congênita ou adquirida. Eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos como: úlcera com diâmetro maior que 1cm; abscesso subcutâneo frio; abscesso subcutâneo quente; linfadenopatia regional não supurada; cicatriz quelóide; reação lupóide. A linfadenopatia regional não supurada é caracterizado por linfonodos hipertrofiados com mais de 3cm sem evidência de supuração (flutuação e/ou fistulização). Normalmente ocorre em média nos três primeiros meses. A conduta é: Notificar e acompanha; Orientar retorno, pois pode ocorrer supuração. Não puncionar e não administrar isoniazida.


    Gabarito do Professor: Letra E


    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
  • Linfadenopatia regional não supurada: Linfonodos hipertrofiados com mais de 3 cm sem evidência de supuração (flutuação e/ou fistulização)

    Condutas:

    •Notificar e acompanhar.

    • Orientar retorno, pois pode ocorrer supuração.

    • Não puncionar e não administrar isoniazida

    Manual de Vigilância Epidemiológica Eventos pos vacinação - 3 edição 2014