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Então pode conter marcar de questões particulares e pessoais???
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Alguém sabe pq a C está errada??
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O item "c" esta errado porque nas correspondências oficiais podem conter questões particulares, mas de caráter público como o pedido de férias do servidor. A impessoalidade é caracterizada pela ausência de pessoalidade nos documentos. Não se pode fazer um memorando dirigido ao chefe com propósito de pedir o carro dele emprestado para ir a uma festa, ou usar esse expediente para elogiar a roupa da chefe. Isso é usar a pessoalidade. Em resumo: impessoalidade é tratar nos documentos somente sobre assuntos atinentes ao órgão público. Tudo que for de caráter pessoal sem relação como o público é caracterizado como pessoalidade.
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Ótimo comentário, cledson!
Só complementando, em relação a letra b:
Trecho retirado do MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
"A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos."
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Explicitar:
tornar explícito, claro, sem margem para ambiguidades.
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Letra B
b) Os termos específicos de determinada área, quando utilizados em correspondências dirigidas à população, devem ser explicitados.
CORRETA também, pois no Manual de Redação oficial da Presidência da República ensina que "certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. DEVE - SE TER O CUIDADO, PORTANTO, DE EXPLICÍTÁ-LOS em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em EXPEDIENTES DIRIGIDOS AOS CIDADÃOS.
Letra C
c) Não deve conter marcas que indiquem pessoalidade ou façam referência a questões particulares dos interlocutores.
Concordo com você Cledson no que se refere a utilização da pessoalidade nos documentos públicos quando tiver caráter público, mas infelizmente a letra C demonstra a regra de que os documetos públicos devem ser impessoais e não há na questão a exceção (documentos públicos podem ter a pessoalidade dos interlocutores quando se trata de caráter público) em que você demonstra muito bem a possibilidade de utilização da pessoalidade nos documentos públicos. Logo, a questão estaria CORRETA, já que demonstra a regra e não a exceção da utilização da pessoalidade em documentos públicos.
Na minha humilde opinião, a questão deveria ser anulada, já que possui duas respostas corretas.
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a) Por se caracterizar pelo uso padrão culto da língua, deve conter expressões rebuscadas. <= Está errado, pois de nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
b) Os termos específicos de determinada área, quando utilizados em correspondências dirigidas à população, devem ser explicitados. <= Certa.
c) Não deve conter marcas que indiquem pessoalidade ou façam referência a questões particulares dos interlocutores. <= Está errado, pois podem conter questões particulares, mas de caráter público, como por exemplo: o pedido de férias do servidor, a licença para tratar de interesses particulares etc.
d) Pode apresentar traços de informalidade, já que transita em um ambiente no qual os interlocutores estabelecem contatos pessoais. <= A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
e) Não pode conter, sob hipótese alguma, termos e expressões técnicas. <= Errada, pois a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado.
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KKKKKKK, justificar o gabarito da PIADES (letra C) como certo é , no minimo, tosco.
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Piades KKKKKKKKK PMDF
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Eu assinalei a assertiva b como errada em virtude dessa parte do texto: "(...) dirigidas à população (...)", não tem essa restrição no Manual.
Se alguém puder explicar melhor porque está certo eu agradeço.
No MRPR, 3ª Edição consta apenas:
"Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos, em decorrência de nossa experiência profissional, muitas vezes, faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados."