Para a psicologia sócio-histórica, o homem não tem uma natureza, mas sim uma condição que lhe permite interagir com os tais estímulos sociais. No entanto, eles não são fixos ou dados a priori, pois foram construídos pelos próprios homens e ainda sofrem aprimoramentos. As ferramentas são instrumentos criados pelos homens que permitiriam a construção do tempo e economia de energia na modificação do meio ambiente. Na alternativa "e", há uma parte correta que aborda a interpretação ou significação dos estímulos, pois é um pressuposto da Gestalt. No entanto, o homem não é concebido como um simples eliciador ou respondedor mecânico a esses tais estímulos sociais como os ratos de Skinner no laboratório. Na verdade, ele quase sempre atribuirá significados aos estímulos sociais e, dependendo do contexto ou atmosfera grupal-coletiva, terá um certo grau de liberdade de resposta.
Exemplos:
1) Psicologia do trânsito: Nem todos os motoristas param no sinal vermelho, aqui entendido como estímulo social compulsório para não avançar;
2) Psicologia da religião: mesmo o Papa solicitando aos fiéis que tenham relações sexuais somente após o casamento; isso não tem se verificado quando se analisa a estatística das gravidezes na adolescentes católicas.;
3) Psicologia comunitária: Dependendo da favela, há a força social dos meliantes para que seus trabalhos com o tráfico não apenas sejam acobertados para as autoridades policiais, mas que também sejam alertados quando da vistoria;
4) Psicologia da saúde: Há inúmeras relações sexuais casuais desprotegidas da camisinha, apesar da forte campanha publicitária alertando dos perigos das DSTs que inclui a temível AIDS.