Hemácias podem ser transfundidas em acesso venoso compartilhado, apenas, com cloreto de sódio 0,9% (SF). É desnecessário diluir o concentrado de hemácias antes da infusão, pois o hematócrito do concentrado de hemácias permite bom fluxo de infusão. Quando necessário, providenciar acessos mais calibrosos para aumentar a velocidade de infusão.
- A requisição do hemocomponente deve ser feita da forma mais completa possível, prescrita e assinada por médico e estar registrada no prontuário médico do paciente. São obrigatórios os dados de identificação do paciente (nome completo, registro hospitalar, leito, data de nascimento e nome da mãe), a justificativa da transfusão e o diagnóstico, o componente solicitado e recomendações especiais (desleucocitação, fenotipagem, etc.) e a identificação do médico (assinatura e carimbo com CRM).
- Não existe contra-indicação absoluta à transfusão em pacientes com febre. É importante diminuir a febre antes da transfusão, porque seu surgimento pode ser um sinal de hemólise ou de outro tipo de reação transfusional.
- É rara a necessidade de aquecer um produto hemoterápico antes da transfusão. Quando indicado, o aquecimento deve ser feito de forma controlada, com aquecedores dotados de termômetro e alarme sonoro, sob orientação e monitoramento de profissional responsável.
- Nenhuma transfusão, especialmente de concentrado de hemácias, deve exceder o período de infusão de 4 horas. Quando este período for ultrapassado a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada.