Considerada em seus fundamentos ontológicos, a moral é parte da práxis interativa. Sob esta perspectiva, contém uma série de potencialidades emancipadoras. Porém, tais potencialidades, em determinadas condições sociais, podem ser direcionadas para seu oposto.
A moral é parte fundamental da vida cotidiana. É preciso distinguir consciência e subjetividade no âmbito da cotidianidade, os valores morais tendem a ser interiorizados acriticamente.
Na sociedade de classes, a moral cumpre uma função ideológica precisa: contribui para uma integração social viabilizadora de necessidades privadas, alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem. Nessas condições as “escolhas” são direcionadas por determinantes ideológicos coercitivos, voltados a dominação; nem sempre são propiciadoras da liberdade.
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