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ID
1571911
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Patologia
Assuntos

De acordo com a RDC 306 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, faça a associação correta segundo a classificação dos resíduos.

A. Grupo A1

B. Grupo A2

C. Grupo A3

D. Grupo A4


1- Peças anatômicas (membros) do ser humano.

2- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

3- Resíduos de laboratórios de manipulação genética.

4- Vísceras provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos.

Alternativas
Comentários
  • Subgrupo A1

    - Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos

    biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.

    - Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

    - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por

    contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.

    - Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,

    recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

    Subgrupo A2

    - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

    Subgrupo A3

    - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação

    sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.

    .

  • Continuação...

    Subgrupo A4

    - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de

    equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

    - Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e

    secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.

    - Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. - Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que nãonão contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. - Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos

    provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.

    - Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos.

    - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual póstransfusão.

    Subgrupo A5

    Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos

    suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.

    - Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em

    documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.

    Referência: RDC 222/18 (antiga 306/04)

    World Health Organization, 2010. WHO Tables on Tissue Infectivity

    Distribution in Transmissible Spongiform Encephalopathies