Em relação a tais
características de orientação a objetos estendidas ao modelo relacional,
considera-se ao menos dois fatores:
#1) da motivação:
a) Carência de tipos
de dados: “As aplicações tradicionais de banco de dados consistem em tarefas de
processamento de dados” (...) “com tipos de dados relativamente simples, que
são adequados ao modelo relacional. Uma vez que os sistemas de banco de dados
foram aplicados a uma faixa mais ampla de aplicações, como projeto auxiliado
por computador e sistemas de informações geográficas, as limitações impostas
pelo modelo relacional se apresentaram como um obstáculo. A solução era a
introdução dos bancos de dados baseados em objeto, que permitem lidar com tipos
de dados complexos”.
b) Carência de
facilidade de acesso a partir de linguagens OO: “Dificuldade de acessar dados
de banco de dados a partir de programas escritos em linguagens de programação
como C++ ou Java”.
#2) da programação:
“O termo linguagens
de programação persistentes se refere às extensões de linguagens de programação
existentes para acrescentar persistência e outros recursos de banco de dados,
usando o sistema de tipo nativo da linguagem de programação. O termo sistemas
de banco de dados orientados a objetos é usado para se referir aos sistemas de
banco de dados que aceitam um sistema de tipo orientado a objeto e permitem
acesso direto aos dados de uma linguagem de programação orientada a objeto usando o sistema de tipo de nativo da linguagem”.
(SILBERSCHATZ, KORTH,
SUDARSHAN. Sistemas de Banco de Dados. 5ª ed. 2006, p. 241)