A missão, segundo Bosch, requer diálogo, no mundo plural em termos teológicos,
pois somente aí será possível a experiência da tensão criativa. Reconhecer-se o
pluralismo teológico, mas preservado cada um em sua redoma, asséptico, é o
prenuncio da eclosão de absolutismos e fundamentalismos radicais.
Dialogar pressupõe admitir a coexistência de crenças diversas, compromisso com o
outro, abdicação do preconceito, postura humilde, reconhecimento que existem eixos
históricos e teóricos válidos em cada religião e disposição à transformação.
A partir desta compreensão Bosch sinaliza o espectro do diálogo na perspectiva da
missão com a expressão