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Alguém por favor me diga o que tem de errado na questão.
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Creio que o erro está na relação ilógica que existe com a conurbação.
A conurbação é um fenômeno urbano que ocorre quando duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, de tal forma que acabam se unindo como se fosse apenas uma.
Um exemplo clássico de conurbação é aquele que aconteceu entre a cidade de São Paulo e os municípios vizinhos (Santo André, São Caetano, São Bernardo, Diadema e Guarulhos). Neste caso, a cidade de São Paulo cresceu tanto que acabou “encostando” nos municípios vizinhos, formando um aglomerado urbano conhecido como Grande São Paulo.
Portanto tempo de deslocamento, identidade e memória urbana não se enquadram. Um texto que resume bem isso está no link: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conurbacao.htm
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Ao meu ver, o erro está na parte onde está escrito que facilita a elaboração de uma representação de centralidade urbana (...). A ideia do texto implica justamente no contrário, ou seja, a conurbação é um processo desnivelado que segrega os mais pobres, alocando-os nas periferias, onde os serviços são mais precários, o que dificulta a elaboração de uma representação de centralidade urbana (...).
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Conurbação é um fenômeno urbano que decorre da união de duas ou mais cidades/municípios, constituindo uma única malha urbana, como se fosse somente uma única cidade. Os limites municipais quase não são percebidos, dificultando a identificação precisa de onde termina ou começa um município. Assim, não há lógica em afirmar que esse fenômeno facilitaria um processo de representação que derive da construção de identidades e de memória urbana.
A afirmativa está errada.
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"...facilita a elaboração de uma representação de centralidade urbana que seja a base de construção de identidades e de memória urbana".
Quem mora em SP sabe o quanto o movimento pendular (movimento populacional regular em que as pessoas viajam de uma cidade para outra para estudar ou trabalhar) acontece por aqui, então, o papo de base de construção de identidades e de memória urbana é bobagem, visto que o acesso é desigual.
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É preciso ter cuidado quando se trata de conurbação, principalmente quando envolve as chamadas cidades-dormitório. O exemplo dado pelo colega Cancelier é perfeito, mas a realidade da GSP não é a mesma nem mesmo dentro dela. Para mim, que conheço bem a região, o exemplo do ABC é o mais próximo da conurbação total: as pessoas circulam entre as cidades porque moram em uma, trabalham em outra, estudam numa terceira e fazem compras em uma quarta. Mas cada uma delas oferece o conjunto total de bens e serviços, e não perderam a sua identidade própria.
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errado ? indiquem pra comentario por favor , Não encontrei erro.
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e o tempo de deslocamento até elas é razão de diferenciação
O único erro que consegui encontrar é esse, pois existem outros fatores de diferenciação e exclusão espacial.
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Demorei pra entender mas entendi a questão. Vejam o comentário do Ângello Filho.
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tb, nao entendo onde está o erro, pois a periferização da população pobre e trabalhadora, denota claramente uma região central de serviços e comécio, a maior cidade acaba sendo sempre o centro das atividades de metropolização.
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GABARITO - ERRADO
Conurbação é um termo usado para designar um fenômeno urbano que acontece a partir da união de duas ou mais cidades/municípios, constituindo uma única malha urbana, como se fosse somente uma única cidade. Conurbação é a unificação de duas ou mais cidades.
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ERRADO
A questão diz:
1- "Na cidade conurbada [...]": Conurbação é o processo de "aglutinação" de cidades em detrimento de seu crescimento demográfico. Normalmente dão origem à regiões metropolitanas;
2- "[...] as áreas de consumo de bens e serviços não são as mesmas para todos.": Correto, vide exemplo de grandes cidades, como SP, em que podemos observar, num mesmo bairro, extremos opostos (um lado muito rico e outro muito pobre);
3- "[...] o tempo de deslocamento até elas é razão de diferenciação, o que facilita a elaboração de uma representação de centralidade urbana que seja a base de construção de identidades e de memória urbana.": Por haver esse mosaico urbano, fragmentação, muito clara nessa situação (onde em um mesmo espaço temos qualidades de vida totalmente opostas) não se pode dizer que os aspectos apresentados "facilitam a elaboração de uma representação de centralidade urbana", uma vez que há segregação e assim, precariedade (para alguns).
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1) Comentário do Prof. João Felipe (correção do Clio) que achei muito interessante: a construção de IDENTIDADE e MEMÓRIA não acontece somente em áreas centrais urbanas. Isso invalida a segunda parte da assertiva.
2) Acho também que o erro está em "facilita a elaboração de uma representação de centralidade urbana". Isso porque existem desigualdades/diferenciações na área urbana, de modo que isso dificulta a elaboração de uma centralidade. Porém, vou além e pergunto/problematizo: não seria possível existir diferentes representações de centralidade(s) urbana(s)? (no sentido de cada área ter seu próprio centro).
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CONURBAÇÃO
➥ É a união de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas.
➥ Em outras palavras, é um fenômeno urbano que ocorre quando duas cidades limítrofes expandem-se ao ponto de encontrar-se, compondo um único núcleo urbano.
- Em algumas situações, as duas cidades crescem até se encontrar em um ou mais pontos do território.
- Em outros casos, apenas uma das cidades “alcança” a outra e acaba por “invadir” esse outro centro urbano.
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QUESTÕES:
↳ No Brasil, o intenso crescimento da urbanização e do dinamismo econômico tem provocado a expansão e a união de sítios urbanos, ocasionando o processo denominado de conurbação. CERTO ☑
↳ Uma das dimensões do processo de reprodução do espaço urbano resulta na formação de grandes manchas urbanas que atravessam fronteiras municipais, fenômeno denominado conurbação. CERTO ☑
R: Muitos autores interpretam o conceito de conurbação como atrelado à junção de cidades em expansão, ou seja, a articulação se dá a partir da expansão de cidades por meio de suas forças internas.
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Fontes: Brasil Escola; Colegas e Questões do QC.
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Na cidade conurbada, as áreas de consumo de bens e serviços não são as mesmas para todos, e o tempo de deslocamento até elas é razão de diferenciação, o que facilita a elaboração de uma representação de centralidade urbana que seja a base de construção de identidades e de memória urbana.
A centralidade (os centros) não são a base de construção de identidade e de memoria urbana
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Creio que centralidade se encaixa melhor quanto a noção de metrópole, embora exista segregação social e urbana em conurbações. Aliás conurbação não necessariamente está atrelado ao fato de uma cidade grande que se expande e "encosta" numa menor, pode acontecer de duas cidades com características semelhantes de processo de desenvolvimento se expandirem e tornar-se um grande aglomerado. É nesse momento que construção de uma identidade e memória urbana se rompem.
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é triste os comentarios do qconcursos nas matérias de Direito,Historia,Geografia é cada textão nada objetivo pela fé qconcursos.