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ID
16291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

Ao garantir sua auto-suficiência na produção de petróleo, especialmente graças ao litoral nordestino e à bacia de Campos - RJ, o Brasil protegeu-se contra as oscilações internacionais do preço do barril do produto.

Alternativas
Comentários
  • Produzimos cerca de 1,8 milhão de barris por dia, e isso é exatamente o consumo diário do país. Ok. Só que mesmo assim precisamos importar um quinto do óleo que vai para as nossas refinarias. O ponto é que existem basicamente dois tipos de petróleo: os chamados leves, dos quais é mais fácil extrair gasolina e outros derivados nobres, e os pesados, mais densos, bons para fazer asfalto e combustível de máquinas. E apenas 6% da nossa producão se encaixa no grupo dos leves. Isso não significa que o Brasil só é auto-suficiente em asfalto, claro. Dá, sim, para extrair bastante gasolina a partir de óleo pesado. A diferença é que sai mais caro. E tem outra: a maior parte das nossas refinarias é configurada para processar óleo leve. O governo as construiu antes que nossas grandes reservas de óleo pesado começassem a ser exploradas, nos anos 90. A Petrobras, então, tem de misturar o óleo daqui com o importado para ter como refiná-lo. Mas isso não vai durar para sempre, diz a empresa. Ela promete que, com a modernização das refinarias e a descoberta de novos campos de óleo leve, não precisará importar mais nada até 2010.
    Fonte:super interessante.com