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ID
1639699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca dos conceitos da engenharia reversa, julgue o item subsecutivo.

A depuração de programas utiliza métodos de teste e análise para tentar entender o software. Esses métodos são classificados como caixa-branca (white box) e caixa-preta (black box). Para se conhecer o código e seu comportamento, o teste caixa-branca é menos eficiente que o teste caixa-preta, embora seja mais fácil de ser implementado.

Alternativas
Comentários
  • TÉCNICA ESTRUTURAL DA CAIXA BRANCA - Diferentemente dos testes funcionais, o teste estrutural enfoca a implementação e a estrutura da função. É uma técnica de teste que usa a PERSPECTIVA INTERNA do sistema para modelar os casos de teste:

    ü  Se software = código fonte

    ü  Se Hardware = teste em todos os nós

     

    TÉCNICA FUNCIONAL DA CAIXA PRETA (Sinônimos: orientado a dado / orientado a entrada e saída). Concentram-se nos requisitos FUNCIONAIS do software. Os testes são gerados através do estudo de suas ENTRADAS e SAÍDAS. Avalia o comportamento externo do componente de software, sem se considerar o comportamento interno do mesmo. OBS.: Quanto mais entradas são fornecidas, mais rico será o teste.

  • Gabarito Errado

    Teste de caixa-branca é uma técnica de teste que usa a perspectiva interna do sistema para modelar os casos de teste. No teste de software, a perspectiva interna significa basicamente o código fonte. No teste de hardware, cada nó de um circuito pode ser testado.

    Difere do teste de caixa-preta, em que a perspectiva interna do sistema é desconsiderada, sendo testadas e mensuradas somente as interfaces do sistema. Entretanto, ambas as técnicas podem ser usadas em conjunto, no que é chamado teste de caixa-cinza. Dessa forma, o teste é modelado conhecendo-se a estrutura interna do sistema, mas a execução ignora esse aspecto, como na caixa-preta.

    Como os testes são baseados na implementação ao invés da interface, caso a implementação seja alterada, o teste provavelmente também terá que ser. Essa implicação adiciona um peso financeiro maior para mudar o processo de desenvolvimento. Um custo maior também se deve ao fato de que, por exigir o conhecimento interno do sistema, esse teste exige mais conhecimento técnico do testador. Entretanto, uma vantagem desse teste é que, como a estrutura interna é usada como referência, é fácil encontrar os valores de entrada mais úteis para o teste, o que também ajuda na otimização geral do sistema.

     

    Teste de caixa-preta é um teste de software para verificar a saída dos dados usando entradas de vários tipos. Tais entradas não são escolhidas conforme a estrutura do programa.

    Quanto mais entradas são fornecidas, mais rico será o teste. Numa situação ideal todas as entradas possíveis seriam testadas, mas na ampla maioria dos casos isso é impossível. Outro problema é que a especificação pode estar ambígua em relação ao sistema produzido, e como resultado as entradas especificadas podem não ser as mesmas aceitas para o teste. Uma abordagem mais realista para o teste de caixa-preta é escolher um subconjunto de entradas que maximize a riqueza do teste. Podem-se agrupar subconjuntos de entradas possíveis que são processadas similarmente, de forma que testar somente um elemento desse subconjunto serve para averiguar a qualidade de todo o subconjunto. Por exemplo, em um sistema que aceita um inteiro como entrada, testar todos os casos possíveis pode gerar pelo menos dezenas de milhares de casos de testes distintos. Entretanto, a partir da especificação do sistema, pode-se encontrar um subconjunto de inteiros que maximizem a qualidade do teste. Depende do propósito do sistema, mas casos possíveis incluem inteiros pares, inteiros ímpares, zero, inteiros positivos, inteiros negativos, o maior inteiro, o menor inteiro.

    Essa técnica é aplicável a todas as fases de teste:

    teste unitário

    teste de integração

    teste de sistema

    teste de aceitação

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

     

     

     

  • " Para se conhecer o código e seu comportamento, o teste caixa-branca é menos eficiente que o teste caixa-preta, embora seja mais fácil de ser implementado."

     

    Erro da questão, conforme já explicado pelos colegas o teste de caixa branca tem acesso ao código. Portanto é  razoável entender que tal teste é mais eficiente que o teste de caixa preta.

  • Prezados,

    Primeiramente os métodos são classificados não só como white-box e black-box , eles também são classificados como gray-box.

    Não obstante, para se conhecer o código o caixa branca é muito mais eficiente. 

    Portanto a questão está errada.


  • GABARITO ERRADO!

    .

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    Black box é o tipo de teste onde o profissional não tem conhecimento algum sobre o sistema que será testado, em alguns casos o profissional tem acesso a um range de IP ou algum endereço de website que faça parte do escopo.

    White box é quando o profissional tem total conhecimento do sistema a ser testado. Geralmente esse tipo de teste é realizado pela própria equipe interna da empresa.

    Gray box é quando o profissional tem conhecimento parcial sobre o sistema a ser testado. É uma mistura de black box com white box e por isso geralmente é o tipo de teste mais recomendado.