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ID
1647679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

A erliquiose canina foi descrita pela primeira vez no país em 1973, na cidade de Belo Horizonte. Atualmente, a doença se disseminou por todo o território nacional, com apresentações clínicas muito variáveis, que vão desde a ausência de sinais clínicos até casos graves que levam rapidamente ao óbito. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A reação em cadeia pela polimerase (PCR) é uma técnica diagnóstica que permite a quantificação de títulos de anticorpos de Ehrlichia canis, e, por isso, é rotineiramente empregada para diferenciar os animais que estejam em fase crônica dos que já tenham conseguido debelar a infecção.

Alternativas
Comentários
  • Três fases da doença, a aguda, a subclínica e a crônica.

    A fase aguda é a principal fase onde se consegue identificar mórulas do parasita em leucócitos através de esfregaços sanguíneos. No hemograma, observa-se frequentemente, uma trombocitopenia entre 10 a 20 dias após a infecção, em consequência da destruição imunológica periférica das plaquetas. 

    Na fase subclínica se observa alta concentração de anticorpos para E. canis no sangue dos cães infectados.

    Na fase crônica, com sinais clínicos severos, devido à ineficiência do sistema imune do animal. Nesta fase, dificilmente encontra-se inclusões de mórulas de Ehrlichia canis nos leucócitos.

    O ELISA é o método sorológico mais indicado para o diagnóstico da erliquiose canina na rotina clínica veterinária.

    A detecção de mórulas intraleucocitárias de Ehrlichia canis nos esfregaços sanguíneos é infrequente, ocorrendo ocasionalmente em especial na fase aguda da hemoparasitose e dificilmente encontrada na fase crônica. Assim, os métodos mais confiáveis para o diagnóstico da Erliquiose canina são os exames sorológicos ou de biologia molecular. Imunoglobulinas M (IgM) não são consideradas indicadoras fidedignas de exposição a E. canis devido a inconsistência do desenvolvimento de anticorpos dessa classe durante o curso da doença. No entanto, títulos de IgG maiores ou igual a 40 são considerados positivos.