SóProvas


ID
1649368
Banca
FUNCERN
Órgão
IF-RN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

J.L.M, 16 anos, apresentou ferimento profundo em pé direito após pisar em prego durante uma partida de futebol no dia anterior. Não possui comorbidades. A mãe do jovem relatou que ela estava fazendo os cuidados no local afetado e, por isso, gostaria de obter orientações sobre como prevenir seu filho de contrair o tétano.

Ao analisar o cartão do jovem, constatou-se que a vacina DTP havia sido administrada, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e o reforço antitetânico, aos 15 meses e 5 anos. Considerando que os cuidados posteriores do paciente serão realizados adequadamente por um profissional da enfermagem, a recomendação para a profilaxia do tétano no caso relatado, é:

Alternativas
Comentários
  • 3.14.5 Esquema, dose e volume

    A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os reforços ou usuários com

    esquema incompleto ou não vacinados:

    a) com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10 anos;

    b) com esquema incompleto: complete o esquema;

    c) sem comprovação vacinal: administre três doses.


    no caso não aplicaria reforço...esquema completo com reforço há menos de 10 anos!!! alguem poderia explicar????

  • porque em caso de acidente (como foi o caso ) e de gestantes,  o  reforço é antecipado para cinco anos após a ultima dose tomada.

  • Pelo que entendi o menino  havia tomado a vacina há mais de 10 anos , precisava do reforço.


  • Há necessidade de reforço, pois a última dose foi tomada aos 5 anos de idade, e como ele estava com 16 anos precisaria do reforço.

  • Na Bibliografia consultada a alternativa correta seria a assertiva A, pois, segundo o  Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, 2014., na página 212, Quadro 04,  o ferimento descrito pode ser considerado de alto risco para o tétato, pois os mesmo são caracterizados como: 

    Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.

    O ferimento citado é: "ferimento profundo em pé direito após pisar em prego", logo independente dos cuidados posteriores serem prestados por algum profissional de enfermagem, nada garante a limpeza no que que tange as áreas não visíveis e profundas dessa lesão, logo indicativo de reforço vacinal e uso de soro antitetânico (SAT) ou imunoglobulina (IGHAT). 

     

    Força e Fé!

  • Tétano acidental é uma doença infecciosa aguda não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani, as quais provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Clinicamente, a doença manifesta-se com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísticas. Em geral, o paciente mantém-se consciente e lúcido.

    A vacina contra tétano deve ser administrada conforme as doses recebidas quando criança pelo paciente do caso apresentado e deve ser realizado uma dose de reforço da dupla adulto (dT difteria e tétano) a cada 10 anos. Como a última dose que o paciente recebeu foi com 5 anos e ele está com 16 anos deve receber uma dose de reforço.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://portalsaude.saude.gov.br/

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.


  • Precisa de reforço e como o ferimento é profundo deve faze uso do soro antitetânico letra A

  • Como o menino tomou a última dose há 11 anos, ele precisa sim do reforço. Ademais, ele furou o pé profundamente, sendo necessária a administração de soro antitetânico.

    Gabarito: Letra A

  • questão mau formulada, cabe recurso

  • A resposta é letra D. O corte do paciente é profundo, mas o uso do soro só é necessário quando a vacinação é incerta ou tem menos de 3 doses. O reforço é necessário, visto que o paciente a última dose da vacina foi há 11 anos