O OpenLDAP possui os arquivos padrões chamados de schemas. Sungaila
(2008) afirma que “um esquema é um conjunto de regras que define
atributos, classes de objetos, e controles indicando onde cada dado pode
ser armazenado”. Já Malère (2008) explica um schema como sendo uma
estrutura de objetos que especifica a lista total de atributos
permitidos e necessários para uma entrada de dados no serviço de
diretório. Os schemas permitem manter a consistência dos dados. Uma
importante característica desses arquivos é serem extensíveis e assim
pode-se adicionar mais atributos ou classes em função das necessidades.
Para usar um schema é necessário incluí-lo no arquivo de configuração
slapd.conf. Os schemas definem:
quais as classes de objetos (object classes) podem ser inseridas num diretório;quais os atributos de uma determinada classe de objetos;os valores possíveis para os atributos;
Se um objeto (entrada) não obedecer às regras do schema, ele não pode
ser inserido no diretório. Portanto cada entrada estará condicionada a
uma hierarquia de armazenamento dos dados na base LDAP. Isto é
especificado através do Distinguished Name (DN).
O DN é usado para identificar uma entrada de forma não ambígua num
serviço de diretório. Esse atributo é composto por uma seqüência de
Relative Distinguished Name (RDN) e cada RDN corresponde a um ramo na
árvore do diretório, desde a raiz até a entrada à qual o DN faz
referência. Um DN é formado por uma série de RD´s separados por
vírgulas. Por exemplo:
dn: uid=rodrigo,ou=usuarios,dc=wikipedia,dc=org
A inserção dos dados na base LDAP será feita por meio de arquivos ldif (LDAP Data Interchange Format),
um arquivo de texto comum que pode ser criado ou alterado com editores
de texto convencionais, obedecendo-se, apenas, o schema do diretório. As
funções do arquivo ldif são:
importar dados para o diretório;alterar objetos existentes;criar o backup do diretório;replicação do diretório.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/OpenLDAP