A Teoria do Capital Humano é uma derivação do neoliberalismo, e, “com a crise do modelo taylorista-fordista, ela ressurgiu, associada à redefinição das relações de trabalho na empresa e do papel do sistema educacional. “ (CATTANI, 2002, p. 51). O termo capital humano afirmou que a melhoria do bem-estar dos menos favorecidos não dependia da terra, das máquinas ou da energia, mas sim do conhecimento. Sendo assim quanto mais conhecimento a pessoa tem mais chances ela terá de ter melhores cargos e salários.
Gabarito:
CERTO
A
relação entre educação e economia
é inarredável. Ao longo da história da educação é uma
constante a presença de discursos econômicos pautando e mesmo
concebendo modelos pedagógicos vinculados a projetos de
desenvolvimento. Nesses casos se diz que as perspectivas
educacionais, geralmente expressadas em forma de políticas
públicas, são teleologicamente definidas por critérios
econômicos.
O
que proporcionou um sentido teleológico para a educação voltada às
demandas do capitalismo foi o conceito de CAPITAL
HUMANO. Para melhor compreender este conceito, convém
observar que enquanto Karl Marx, através da interpretação
da nova relação entre trabalho e dinheiro, chocava a Europa
com obra
O
Capital em 1867, a revolução industrial incutia uma visão
diferenciada, apresentando o homem como indispensável ao novo modelo
de produção capitalista, dando origem à idéia de recursos humanos
ou CAPITAL HUMANO (PONCHIROLLI, 2002).
Dentro
deste contexto, o processo de escolarização começa a ser
interpretado como elemento fundamental para a FORMAÇÃO DO
CAPITAL HUMANO. A educação passou a ser vista, simultaneamente,
como o motor das “etapas do crescimento econômico” e do
atendimento aos planos de desenvolvimento socialista. As próprias
metodologias entrelaçaram-se por que métodos tipicamente
capitalistas, como o da demanda social ou da análise custo
benefício, passaram a ser usados junto com diagnósticos que
pretendiam identificar não só a disponibilidade de força de
trabalho qualificada, mas a demanda futura da economia, e projetaram
as características do sistema de educação e seu output, de modo a
poder propor modificações capazes de oferecer a qualificação
necessária no tempo devido.
O
esforço empreendido nesse trabalho foi direcionado para o estudo de
influências do capitalismo internacional na educação brasileira
nas décadas de 1960 e de 1970, enfocando o discurso de apresentação
da teoria do CAPITAL HUMANO como fundamento e teleologia da
PEDAGOGIA TECNICISTA. De maneira mais específica,
tal estudo se realizou pela a bordagem de aspectos históricos,
econômicos e conceituais da teoria do CAPITAL HUMANO, bem como o seu
papel nas orientações econômicas aos países subdesenvolvidos no
período mencionado; pelo enfoque na configuração da teoria do
CAPITAL HUMANO como princípio pedagógico e o direcionamento
teleológico que deu à educação escolar brasileira; e no e
lenco de críticas ao modelo educacional/escolar pautadas pela teoria
do CAPITAL HUMANO e presentes na literatura, desde autores clássicos
até contemporâneos brasileiros.
Fonte:
http://www.estudosdotrabalho.org/texto/gt1/a_teoria_do_capital.pdf
GABARITO: "C"
Com a mudança do padrão de acumulação, desenvolve-se a Teoria do Capital Intelectual. No paradigma anterior, vigorava a Teoria do Capital Humano (TCH), cujo ideário residia na relação de proporção entre escolaridade e renda, na causalidade entre patrimônio escolar e salário. O capital humano era considerado como um estoque de habilidades, atitudes e valores e de saúde do trabalhador, aliado às metas, objetivos, missão e cultura da empresa. Segundo a Teoria do Capital Humano, quanto maior a educação, a escolaridade, maior a possibilidade de aumento da renda do indivíduo e, consequentemente, do desenvolvimento de uma nação (SCHULTZ, 1973).