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ID
1684288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Com base nas adaptações ao treinamento físico previstas nas diretrizes da reabilitação cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia, julgue o item que se segue.

O treinamento aeróbico regular é capaz de produzir adaptações benéficas na frequência cardíaca e na pressão arterial, em decorrência da redução da hiperatividade parassimpática e aumento da atividade simpática.


Alternativas
Comentários
  • E AO CONTRÁRIO.

  • redução da atividade simpática e aumento da atividade parassimpática

  • Diretriz de Reabilitação Cardíaca

    Adaptações ao treinamento aeróbico

    Freqüência cardíaca - O treinamento aeróbico reduz tanto a freqüência cardíaca em repouso como durante o exercício realizado em cargas submáximas de trabalho. Esses efeitos parecem ser devidos à redução da hiperatividade simpática, aumento da atividade parassimpática, mudança no marca-passo cardíaco ou mesmo melhora da função sistólica. Apesar de o treinamento físico induzir melhora da potência aeróbica máxima, ele não modifica, de modo apreciável, a freqüência cardíaca máxima. Ou seja, pacientes treinados aerobicamente alcançarão a mesma freqüência cardíaca máxima de antes do treinamento, porém serão necessários níveis mais intensos de esforço para que essa freqüência cardíaca máxima seja alcançada.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2005000500015&script=sci_arttext&tlng=es

     

    A freqüência cardíaca (FC) é mediada primariamente pela atividade direta do sistema nervoso autônomo (SNA), através dos ramos simpático e parassimpático sobre a auto-ritmicidade do nódulo sinusal, com predominância da atividade vagal (parassimpática) em repouso e simpática durante o exercício. O comportamento da FC tem sido amplamente estudado em diferentes tipos e condições associadas ao exercício. Redução do tônus vagal cardíaco e, conseqüentemente, da variabilidade da FC em repouso, independentemente do protocolo de mensuração, está relacionada à disfunção autonômica, a doenças crônico-degenerativas e ao risco de mortalidade aumentado. Indivíduos com boa condição aeróbica tendem a apresentar FC de repouso mais baixa, concomitantemente a maior atividade parassimpática ou menor atividade simpática, mas não se pode afirmar que esta seja uma conseqüência direta do treinamento, pois outras adaptações inerentes ao condicionamento aeróbico podem influenciar o comportamento da FC em repouso.

    http://www.scielo.br/pdf/rbme/v9n2/v9n2a06.pdf