O gênero Streptococcus, pertencente à família Streptococcaceae, tem seus representantes esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia. Também são colorados gram-positivos, como os Staphylococcus. Normalmente estes organismos preferem ambientes oxigenados, porém se desenvolvem também em meio anaeróbio. Uma curiosidade acerca dos estreptococos é que são homofermentativos, ou seja, no fim da fermentação apenas um produto é obtido: o ácido láctico.
As bactérias do gênero Staphylococcus apresentam coloração Gram-positiva e são consideradas agentes patogênicos para os humanos. Organizam-se em grupos que se assemelham à cachos de uvas, com formas esféricas de cocos. Outro ponto preocupante é que desde que foram descritas oficialmente, essas bactérias eram sensíveis aos antibióticos. Mas com o uso desmensurado pelas pessoas, seja pela cultura ou pela falta de conhecimento, o potencial real do medicamento foi “banalizado” pela maioria das bactérias que adquiriram resistência. Um exemplo clássico é o da penicilina: quando surgiu, a penicilina se tornou o principal (e para muitas pessoas o único) medicamento no combate das mais diversas mazelas. Foi então que esta substância logo se tornou coloquial e graças à este uso desmedido, as bactérias se tornaram resistentes. E como numa sequência lógica, outros medicamentos foram criados e com o tempo foram também ficando obsoletos.
Cocos são células bacterianas, esféricas não-perfeitas, e que não estão associadas entre si. Porém, estes cocos quando se associam, recebem outros nomes de acordo com o tipo de arranjo estrutural que compõem.