- ID
- 1705510
- Banca
- FGV
- Órgão
- FIOCRUZ
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Saúde Pública
- Assuntos
A informação e o conhecimento na saúde na região dos
subúrbios da Leopoldina, no Rio de Janeiro, foi estudado
pelo grupo de pesquisa Antropologia da Informação, da
ECO-UFRJ, entre 2001 e 2003.
Como produto da pesquisa, foi produzido o Almanaque da
Dengue, uma experiência sobre a qual os pesquisadores
redigiram o trecho abaixo.
“O Almanaque da Dengue foi construído como um
hipertexto popular, baseando-se também nessa associação
de funções do almanaque com as novas tecnologias de
comunicação e informação. A ideia que embasa sua
elaboração é a de que o hipertexto – e, nesse caso, o
almanaque -, como forma de organização de informações,
permite representar de modo mais adequado os diálogos e
as tensões entre o conhecimento científico, as informações
veiculadas pelas mídias de massa, o saber técnico, o político
e aquele produzido pela sociedade. Tratou-se, portanto, da
construção de um experimento que busca representar a
construção compartilhada do conhecimento na saúde".
(MARTELETO, Regina Maria, GUIMARÃES, Cátia e NÓBREGA, Nanci G. Almanaque da
Dengue: conhecimento, informação e narrativas de saúde. em MARTELETO,
Regina Maria e STOTZ, Eduardo Navarro (orgs.). Informação, saúde e redes sociais:
diálogos de conhecimento nas comunidades da Maré. Rio de Janeiro: Editora
Fiocruz, 2009, p. 97)
A partir dessas considerações, é correto afirmar que o
almanaque produzido: