Resposta do professor
A sonda nasogástrica é introduzida através do nariz ou boca até o estômago. As mais comumente usadas são: sonda de Levine, gástrica simples, Nutriflex, a Moss e a Sengstaken-Blakemore (S-B).
Sonda gástrica simples, ou sonda de reservatório gástrico ou Salem é uma sonda radiopaca, de plástico claro, dotada de duas luzes. É usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio. A primeira afirmativa está correta.
A Sonda de Levin tem uma luz (14 a 18Fr) e tem 125 cm de comprimento. Possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção. A sonda é usada para remover líquidos e gases do trato gastrintestinal superior em adultos, obter uma amostra do conteúdo gástrico para estudos laboratoriais e administrar alimentos e medicamentos diretamente no trato gastrintestinal. A sonda utilizada para inflar balões é a Sengstaken-Blakemore (S-B). Portanto a segunda afirmativa é falsa.
As sondas enterais estão indicadas para pacientes impossibilitados de deglutir, com isso, permitem a administração de dietas de modo mais confortável e segura. As sondas enterais são bastante maleáveis, têm um guia metálico e flexível que é utilizado para facilitar sua introdução nasal além de serem radiopacas para a confirmação radiológica da localização da sonda. Como dito seu calibre é fino, seu tamanho varia de 160 a 175 cm, com uma ogiva distal (tungstênio) possibilitando seu posicionamento além do esfíncter piloro, permitindo também o fechamento dos esfíncteres durante seu trajeto. Portanto a última afirmativa é verdadeira.
Gabarito do Professor: Letra E
Bibliografia
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 1ª edição, 2013.
Luz MF. Enfermagem fundamentos técnicos do cuidar. Rio de Janeiro. Imperial Novo Milenio. 2010.
Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.