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ID
1728409
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em um Data Warehouse, as tabelas Dimensão possuem uma chave primária que identifica unicamente um registro. Usar chaves oriundas dos bancos de dados transacionais da produção pode gerar problemas decorrentes da sua alteração deliberada, como:

• a produção pode decidir reusar a chave primária na virada de ano levando à exclusão de alguns registros; e

• empresas podem se fundir acarretando a modificação das regras de construção de chaves primárias.

Para evitar tais problemas, de forma que o valor da chave primária das tabelas Dimensão seja único para todo o sistema, portanto nunca reutilizadas; e que o valor da chave não contenha nenhum significado semântico, deve-se usar a chave:

Alternativas
Comentários
  • Questão louca... acho que tiraram isso do blog desse tiozão aqui: 

    http://litolima.com/2011/03/09/conceito-de-surrogate-key-chaves-substitutas/


    "Apesar de Hall, Owlett e Todd (1976) não dizerem nada sobre isso, outras fontes argumentaram que um substituto deve obedecer as seguintes regras:


    O valor é único para todo o sistema, portanto nunca reutilizadas;

    O valor não contém nenhum significado semântico;"

  • O conceito que a banca pretende testar é sobre o que é uma chave surrogada, sendo ela uma chave com valor independente da informação, isto é, alheia à semântica (sentido) do conteúdo da tabela.

     

    Por exemplo, não são chaves surrogadas (CPF, Telefone, e-mail) porque estão associadas ao próprio conteúdo do registro/tupla/linha, etc.

     

    A chave surrogada é aquela mais exclusiva possível, como um UUId (Universal Unique Identifier), ao qual a chance de colisão é praticamente nula.

     

    Pense na fusão de um sistema de telefonia mundial, isto é, um banco de dados que irá reunir todos os números de telefone de mundo (tipo aquele da NSA revelado pelo Snoden), daí, se a soma desses bancos de dados de todas as operadoras usem apenas DDD+Telefone poderá haver colisão entre os países, então, uma chave UUId ou IMEI resolve o problema porque seria uma chave exclusiva para uma identificação absolutamente unívoca.

  • Conceito de Chave Artificial (Surrogate Key): 

     

    São chaves primárias geradas pelo sistema, sem significado e que substituem a chave natural.

     

    Barbieri [2011] cita, ao falar de Campos- chave de dimensões e fatos que o uso de chaves artificiais, na modelagem dimensional, deve ser encarado como uma regra básica, extremamente recomendável.  

  • Nas dimensões, para facilitar o gerenciamento das chaves primárias, se recomenda utilizar chaves sem significado algum, comumente valores numéricos sequenciais ou de cadeias de caracteres aleatórias. Essas chaves são conhecidas como chaves substitutas, do inglês surrogate keys. A FGV optou por traduzir como chaves surrogadas, mas o significado é o mesmo.

  • A tradução mais adequada seria Chave artificial ou chave substituta. Mas a fgv utilizou uma tradução não usual da palavra "Surrogate Key" ("surrogada").

  • Chamamos a esse tipo de chave de Chave Natural. Usar um campo criado especificamente para ser chave primária, com valores gerados artificialmente, por exemplo por meio de uma sequência de números em auto-incremento. Esse tipo de chave é chamada de Chave Surrogada (Surrogate key) ou Chave Substituta