I. “A região metropolitana de São Paulo sofre uma das maiores crises hídricas de sua história,(ok) desde que tiveram início as medições nos sistemas de reservatórios fornecedores de água(?), tendo o sistema Cantareira, a situação mais grave(ok), já que o nível bate sucessivos recordes negativos desde o início do ano de 2015.(na verdade começou em 2014, e osrecordes negativos são alternados por períodos de chuvas fracas, alternativa falsa.) ?"
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_h%C3%ADdrica_no_estado_de_S%C3%A3o_Paulo_em_2014%E2%80%932015
PORQUE (a causa da primeira está no item II ?)
II. “Uma seca histórica vem assolando a região, com volume de chuvas abaixo dos outros anos,(ok) que teve o problema agravado devido à falta de planejamento e de investimentos para amenizar os efeitos da seca.(ok)" (verdadeira)
Resposta: Letra B.
O gabarito preliminar apresentou a letra D como correta. Não obstante, após recursos, houve alteração de gabarito. Segundo a Banca Examinadora: "É fato que a região metropolitana de São Paulo vive sua maior crise hídrica desde 1930, quando começaram as
medições nos sistemas de reservatórios fornecedores de água. Se hoje tais informações não se encontram
divulgadas, não desmerecem o fato de que o registro já vem de décadas passadas. A situação é pior no
sistema Cantareira, cujo nível bateu sucessivos recordes negativos desde o ano de 2014 e não 2015 como se
declara na assertiva. Responsável pelo abastecimento de 8,8 milhões de pessoas – quase a metade da
população da Grande São Paulo – o Cantareira opera com o volume útil esgotado desde julho. A retirada de
água do sistema só continuou porque, em maio, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp) começou a bombear água do chamado volume morto. A utilização inédita da reserva técnica, que
fica abaixo das comportas das represas, fez o nível do reservatório subir a 18,5%. A previsão da Agência
Nacional das Águas (ANA), órgão federal responsável pela gestão dos recursos hídricos brasileiros, é de que o
volume morto dure até novembro. Mas o cumprimento do prazo vai depender da chuva nas represas nos
próximos meses. Uma das causas da crise que ameaça enxugar as torneiras e que prejudica lavouras nos
arredores das represas é a seca histórica pela qual a região passa, com volume de chuvas abaixo dos outros
anos. Além da estiagem, agravou a situação a falta de planejamento e de investimentos para amenizar os
efeitos da seca. A necessidade de se encontrar novas fontes hídricas para a região é do conhecimento do
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governo paulista, sob o comando do PSDB, há pelo menos dez anos. Em 2004, um estudo elaborado pelo
órgão estadual de abastecimento de água e energia mostrou que um cenário de seca poderia ter
consequências abrangentes no estado. Sugere, ainda, soluções como o investimento pesado em novos
reservatórios, captações e sistemas de transferência de água. Ainda assim, as medidas podem não ser
suficientes. Portanto, a assertiva torna-se incorreta por uma imprecisão em seu tempo, já que nos primeiros
meses de 2015, de fato, com as chuvas, o reservatório registrou discreto aumento nos níveis e não redução".
Consequentemente, há dois erros minúsculos na primeira proposição: (1) a crise hídrica iniciou-se em 2014, não em 2015; e (2) verificou-se pequeno aumento dos níveis dos reservatórios no início de 2015, interrompendo os sucessivos recordes negativos.
Espero ter contribuído...
Abraços!