Arquivo Corrente
É o período onde os documentos respondem aos objetivos de sua criação e “são indispensáveis à manutenção das atividades quotidiana de uma administração” (Rosseau e Couture, 1998, p-114).
Caracterizado pela sua alta taxa de utilização, buscado pelo seu valor primário ou administrativo, deve ser mantido próximo ao utilizador com fácil acessibilidade.
O arquivo corrente é á base do processo documental, pois se trata da elaboração dos documentos. Todas as idades seguintes sentirão sua boa ou má administração. Desenvolve diversas atividades tais como protocolo, classificação, atendimento ao usuário e avaliação, auxiliando na tomada de decisões e desempenhando “uma função social da maior relevância - a de humanizar o atendimento aos cidadãos, solucionando com rapidez e fidedignidade questões decorrentes de suas obrigações e direitos” (Paes, Marilena Leite, 1987, p-18).
Mas para que o arquivo corrente possa auxiliar as idades seguintes e cumprir suas atividades é necessário o desenvolvimento de um plano de gestão que trate o documento desde o seu nascimento, evitando a perda de tempo na procura de documentos e a passagem dos que poderiam ter sido eliminado logo na fase inicial por exemplo, diminuindo o espaço e as equipes utilizadas na sua manutenção, racionalizando a informação e evitando gastos desnecessários. Esta, de acordo com Marilena Leite Paes (1987, p-19) é uma tarefa complexa, que deve ser exercida por arquivistas – profissionais com formação específica na matéria- capazes, portanto, de estabelecer políticas, escolher procedimentos, definir competências e atribuições, delimitar tempo e espaço.