Certo.
O sub-repasse é uma transferência de recursos financeiros entre unidades orçamentárias ou administrativas de um mesmo órgão ou Ministério. Pode ocorrer, independente do Repasse (que é uma transferência entre uma unidade orçamentária e outro órgão ou Ministério). O que não pode ocorrer é a transferência de créditos, sem a transferência de recursos financeiros.
Assim, quando há DESTAQUE (transferência de créditos entre um ministério/órgão para outro ministério/órgão), há REPASSE.
Quando há PROVISÃO (transferência de créditos entre unidades de um mesmo órgão ou ministério), há SUB-REPASSE.
Bibi, me permita fazer algumas correções no seu comentário...
"O que não pode ocorrer é a transferência de créditos, sem a transferência de recursos financeiros." --> Não é bem isso
O programação financeira se divide nas etapas de solicitação, aprovação, liberação/recebimento
Existem dois tipos de descentralização cobradas em provas de concursos: a orçamentária (créditos, autorizações para gastos, aprovações) e a financeira (transferência de disponibilidades financeiras, dinheiro, conta bancária)
Então, primeiro deve haver a transferência de créditos e depois a transferência financeira, se os créditos tiverem sido aprovados.
Fazendo um paralelo entra a descentralização orçamentária e a financeira, teremos:
Transferências entre um ministério/órgão para outro ministério/órgão:
Assim, quando há DESTAQUE (transferência de créditos - descentralização orçamentária), há REPASSE (transferência de disponibilidades financeiras - descentralização financeira).
Transferência entre unidades de um mesmo órgão ou ministério:
Quando há PROVISÃO (transferência de créditos - descentralização orçamentária), há SUB-REPASSE (transferência de disponibilidades financeiras - descentralização financeira).
Assim, tanto o rapasse e o sub-repasse do ponto de vista financeiro são independentes como o destaque e a provisão do ponto de vista orçamentário.
Portanto, questão correta.
Quanto ao tema ver Contabildiade Aplicada ao Setor Publico (Glauber Mota) pág 50 a 56