A maioria dos pacientes maníacos não se beneficiará de
intervenções psicoterapêuticas até que a mania seja controlada por
psicofármacos. Muito do tratamento subseqüente envolve a prevenção de recaída
enfocando problemas como a não-adesão e a falta de insight sobre a doença.
Diversos temas psicodinâmicos maiores, com freqüência presentes em pacientes bipolares,
devem ser abordados. Mantendo a negação geral de sua doença, esses pacientes freqüentemente
argumentam que seus sintomas maníacos ou hipomaníacos não fazem parte de uma
doença, mas são um reflexo do que eles realmente são. Pacientes com doença
bipolar notoriamente não possuem insight.
Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica / Glen 0. Gabbard; tradução Maria Rita Secco Hofmeister. - 4.ed. - Porto Alegre: Artmed, 2006