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ID
1754974
Banca
VUNESP
Órgão
HCFMUSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Campo (In: Mello Filho, 2011), ao se referir ao conceito de grupos terapêuticos pode-se dividi-los em grupos de suporte e grupos de elaboração. Assim, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Grupos de Suporte versus Grupos de Elaboração

    Referindo-nos aos grupos terapêuticos, podemos “lato sensu” dividi-los em grupos de suporte e grupos de elaboração.


    Os grupos de suporte têm como objetivo principal o reforço ou a reestruturação do self; a elevação da autoestima e da autoconfiança e uma conscientização maior do indivíduo sobre si mesmo. São grupos de “reabastecimento” ou “fortalecimento”.


    Os grupos de elaboração têm como objetivo a elaboração de conflitos, o autoconhecimento e a possibilidade de um exercício mais pleno do seu ser. São grupos de “aprofundamento”. 


    Capitulo 6: Grupos de Suporte (Eugenio Paes Campos). Livro: Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas. 2011. Org.: Julio Mello Filho.

  • das fantasias a ele relacionadas, ajudando-os no enfren- tamento da crise vivenciada(7). Esse processo é viabilizado pela oportunidade de aprender novos comportamentos em um clima de compartilhamento e aceitação. Pode ser excelente recurso terapêutico coadjuvante para lidar com pessoas que vivem situações de crise, tendo como objeti- vos promover coesão e apoio, elevando sua auto-estima e autoconfiança(7,9).

    OBJETIVO

    Descrever o uso do grupo de suporte como estratégia para o acolhimento dos familiares dos pacientes interna- dos em UTI e a avaliação dos participantes sobre o uso des- sa estratégia para a satisfação das necessidades familiares de informação e suporte emocional.

    MÉTODO

    Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qua- litativa, do tipo convergente assistencial(10) desenvolvida nas UTIs Clínica e Cirúrgica do Hospital das Clínicas (HC) da Uni-

     

    Não obstante, o acolhimento aos usuários da institui- ção, incluindo a família dos pacientes, é parte indispensá- vel do processo de humanização da assistência e requer dos profissionais de saúde disponibilidade para identificar e atender suas necessidades(4). Nesse sentido, embora não seja uma prática rotineira para todos os en-
    fermeiros, o trabalho com grupos pode ser
    uma estratégia eficiente para a assistência de
    enfermagem aos clientes, facilitando o aten-
    dimento de suas necessidades de informação,
    orientação e suporte psicológico. Durante a
    participação em grupos, as pessoas vivem
    muitas experiências significativas que podem
    mudar sua compreensão dos fatos da vida e
    ajudar na aquisição de atitudes mais saudá-
    veis para o enfrentamento de problemas(4,6).
    Este estudo investigou o uso da tecnologia
    de grupo para assistência de enfermagem a familiares de pacientes internados em UTI, considerando que fornecer informações e orientações de interesse comum para vários familiares ao mesmo tempo pode ser uma estratégia para o uso mais racional do tempo e esforço dos enfermeiros. Para os familiares, a participação em um grupo de pessoas vivendo situações semelhantes pode ser uma experiência com valor terapêutico, tanto pelo suporte recebido dos outros participantes, como pela oportunidade de partilhar sua própria experiência e dar suporte a outras pessoas(6-8). Ademais, participar de um grupo de suporte/apoio pode aliviar os sentimentos de solidão e isolamento social e pos- sibilitar troca de experiências e reflexão sobre si mesmo(4).