Os ataques de 11 de setembro de 2001 iriam moldar definitivamente a política externa de Bush. A organização terrorista Al Qaeda, baseada no Afeganistão, foi responsabilizada pelo ataque. O Afeganistão era controlado pelo grupo islâmico radical talebã, e se recusou a entregar Osama Bin Laden, principal líder da Al Qaeda. Em 7 de outubro de 2001, tropas anglo-americanas atacaram o Afeganistão com o apoio do grupo afegão Aliança do Norte. A derrota do regime talebã foi seguida da ocupação do país por tropas anglo-americanas e a instalação no poder de um governo pró-EUA.
O governo Bush desenvolve a ideia de ”eixo do mal”, grupo formado por países que estariam ameaçando frontalmente os EUA e seus valores democráticos. Faziam parte de tal eixo o Iraque, o Irã e a Coreia do Norte, que foram logo cotados como possíveis alvos da doutrina Bush. Surge quase ao mesmo tempo a concepção de que cabe aos EUA, única superpotência global, o papel de proteger o mundo civilizado de terroristas que se opõem aos Estados Unidos e planejam ataques "iminentes" com armas de destruição em massa. Este conceito recebe o nome de “ataque preventivo”.
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