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ID
1768150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere que o capítulo sobre segurança de aplicações contenha proposta de adoção de uma metodologia de desenvolvimento de aplicações com segurança fundamentalmente embasada na metodologia OWASP (open web application security project), envolvendo uma proposta de processo de desenvolvimento de aplicações aderente ao arcabouço software assurance maturity model da OWASP, conhecido como SAMM ou OpenSAMM, em combinação com aspectos técnicos como arquiteturas seguras para aplicações web, análise de vulnerabilidades, testes de invasão, gestão de patches e ataques. Nesse contexto, julgue o item seguinte.

Em aderência ao arcabouço SAMM da OWASP, o plano deve promover um processo de desenvolvimento seguro de software com base na adoção de práticas de segurança para quatro funções vinculadas ao negócio de desenvolvimento de software, as quais são: governança, construção, verificação e implantação (deployment). Para cada função, são prescritas três práticas.

Alternativas
Comentários
  • OpenSAMM: o que é e para que serve? 
    O SAMM é um framework aberto para ajudar as organizações a formular e implementar uma estratégia para a segurança de software. Após o seu lançamento ele foi integrado a OWASP (Open Web Application Security Project) que ficou conhecido como Open SAMM.

     

    O Open SAMM especifica quatro funções de negócios críticos, cada um com três práticas de segurança, são elas: 


    Governança: são as atividades da gerência, que seria examinar os grupos de desenvolvimento e também gerenciar os níveis dos negócios estabelecidos pela empresa. 
      1- Estratégia e Métricas: Definição da estratégia que será utilizada para a garantia de software ou seja criar definições de metas de segurança e também estudar os riscos da empresa.  
      2- Políticas e Conformidade: Entender as diretrizes/políticas e regulamentá-las nos padrões de seguranças, também fazer auditorias para descobrir se algum projeto não está dentro das expectativas.  
     3- Orientação e Educação: Ensinar as pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento do software como desenvolver e implementar um software mais seguro, o OpenSAMM também indica que uma boa alternativa para melhorar o desempenho é através de objetivos para cada funcionário. 


    Construção: definir metas e criar os software dentro dos padrões. Isso inclui o gerenciamento do produto, a especificação do nível da arquitetura, design e implementação. .
       1- Modelagem de Ameaças: Identificar e entender os níveis de risco na funcionalidade do software no ambiente em que ele será executado, a partir dos detalhes conseguidos ficara mais fácil tomar decisões.  
       2- Requisitos de Segurança: Definir qual será o comportamento esperado a respeito da segurança do software, definindo cada processo por níveis e fazer auditorias para garantir que todas as especificações de segurança estão sendo utilizadas.  
       3- Arquitetura Segura: Projetar softwares seguros por padrões, reutilizando os componentes assim os riscos de segurança do software serão drasticamente reduzidos.  

    Fonte: http://blog.conviso.com.br/opensamm-o-que-e-e-para-que-serve/

  • Continuando:

    Verificação: verificações e testes nos produtos durante o desenvolvimento do software, garantindo uma boa qualidade do software.  
       1- Revisão de Arquitetura: Avaliar a segurança da arquitetura do software, permitindo assim detectar problemas logo no inicio. Quando se resolve o problema no inicio se reduz também o tempo e dinheiro que seria gasto a procura desse problema.  
       2- Revisão de Código: Inspecionar os códigos fontes a fim de encontrar potenciais falhas no software que ocorreu no desenvolvimento. O Code Review seria uma revisão mais profunda já que na hora do desenvolvimento também acontece algumas revisões, outra função é estabelecer uma base para uma codificação mais segura.  
      3- Testes de Segurança: Testar o software a procura de vulnerabilidades, para garantir que os resultados serão os esperados quando estiver em execução, basicamente seria a fase de teste a procura de qualquer tipo de erro.  


    Implantação: gerenciar a liberação do software, ou seja, essa função serve para saber se o produto vai chegar de acordo com o que foi especificado para o usuário final.  
       1- Gerenciamento de Vulnerabilidades: Gerenciar os relatórios de vulnerabilidades e incidentes operacionais ganhando assim uma base de dados dos problemas que já ocorreu, se por acaso acontecer novamente ficará mais fácil resolver.  
       2- Proteção de Ambiente: Garantir que o software será executado corretamente no ambiente de produção, reforçar a segurança da infraestrutura e implementar atualizações de segurança.  
       3- Capacitação Operacional: Procurar todo tipo de informação que possa afetar a segurança do software e comunicar aos desenvolvedores, assim detalhando os impactos que possam ocorrer para os usuários e operadores. 

    Fonte: http://blog.conviso.com.br/opensamm-o-que-e-e-para-que-serve/