A garantia literária é um conceito introduzido em 1911 por Wyndam Hulme, autor que defendia que a determinação de classes utilizadas em linguagens de indexação não deveria originar-se da classificação do conhecimento, mas das classes existentes na literatura (DODEBEI, 2000). A garantia literária possui o status de um princípio: nas linguagens de indexação, o vocabulário escolhido para a representação dos assuntos deve ser derivado empiricamente da literatura para a qual pretende-se a representação. Ou seja, a literatura deve ser determinante.
MOREIRA, Manoel Palhares; MOURA, Maria Aparecida. Construindo tesauros a partir de tesauros existentes: a experiência do TCI - Tesauro em Ciência da Informação. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v.7, n.4, ago. 2006. Disponível em: <http://dgz.org.br/ago06/Art_01.htm>. Acesso em: 15 ago. 2010.
Conforme Fujita e Santos (2016, p. 62):
Garantia Literária (literary warrant) “aspecto que atinge mais diretamente a linguagem de indexação do sistema, de modo a que nela estejam expressas representações de conceitos que efetivamente encontrem lastro no sistema, evitando-se falsas expectativas no usuário” (Guimarães, 2004, p.49).
Gab. E
FUJITA, Mariângela Spotti Lopes; SANTOS, Luciana Beatriz Piovezan dos. Política de indexação em bibliotecas universitárias: estudo diagnóstico e analítico com pesquisa participante. TransInformação, Campinas, 28(1):59-76, jan./abr., 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/K6wKdXKG3pbPVkcLChr7FtL/?format=pdf&lang=pt