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ID
1790455
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Estimar o valor de todos os benefícios e os custos, levando em consideração as externalidades decorrentes de bens não rivais, a análise do custo de oportunidade de capital e a análise financeira sob o ponto de vista das gerações futuras, e não apenas do ponto de vista da geração presente, são características da análise de

Alternativas
Comentários
  • O ponto de partida é a própria definição de Bens Privados e Públicos. Um Bem Privado é um Bem Rival e Excludente. Um Bem é considerado Rival quando ele não pode ser usado (consumido) por muitas pessoas simultaneament.

    Em contraste, um Bem é dito Não-Rival quando ele pode ser usado (consumido) por muitas pessoas simultaneamente. Ex: uma fórmula científica (E=MC2).
    Um Bem Público é um Bem Não-Rival e Não-Excludente. O Bem é reconhecido como Não-Excludente quando não se pode privar sua utilização. Um Bem é dito Excludente se sua utilização pode ser impedida. 

    O exemplo do Biscoito é típico de um bem tanto rival quanto excludente. É rival porque se alguém comer este biscoito, ninguém mais pode comê-lo no mesmo momento.

    Ele é excludente porque o dono do biscoito pode nos privar de consumi-lo, a não ser que se pague por ele. O caso do Peixe no Mar; nele os peixes são rivais porque se alguém pesca um peixe, ninguém mais pode pescá-lo.

    O peixe é não-excludente porque é virtualmente impossível privar as pessoas de irem ao mar para pescar. Os bens rivais e não-excludentes são famosos.

  • Resposta: letra C

    Encontrei o assunto da questão no Livro Teoria das Finanças Públicas de João Rogério Sanson

    Como podemos avaliar os investimentos públicos?
    Um dos instrumentos usados para avaliar os investimentos
    públicos é a análise de custo-benefício. Para dado projeto de
    investimento, os técnicos estimam o valor de todos os benefícios e
    os custos, levando em consideração os aspectos de financiamento.
    Como são projetos públicos, a avaliação vai além dos itens estimáveis
    por preços de mercado. Há externalidades decorrentes de bens não
    rivais para os quais são necessárias estimativas monetárias tanto
    pelo lado dos benefícios quanto dos custos. Isso torna a avaliação
    bem mais complexa do que em avaliações privadas de projetos de
    investimentos. Além disso, na análise de custo de oportunidade
    do capital, a análise financeira deve ser feita do ponto de vista das
    gerações futuras e não apenas do ponto de vista da geração presente.

    Essas dificuldades podem levar a avaliações arbitrárias dos
    projetos públicos, tornando-as sujeitas às preferências pessoais
    do avaliador. Assim, essa análise tem sido vista como apenas um
    dos elementos considerados nas decisões. Na verdade, pelo que
    estudamos sobre o processo político, sabemos que em última
    análise as decisões dependem de preferências políticas que refletem
    aproximadamente as preferências dos cidadãos. Com a competição
    política, os interesses particulares que desviam as decisões públicas
    do interesse da maioria podem ser explorados por partidos políticos
    e por grupos de interesse de oposição.



     

  • Método de Benefício-Custo (equivale ao método do VPL): Consiste em descontar todos os benefícios e custos envolvidos para a data inicial e, em seguida, compará-los. Nos valores dos custos e benefícios são descontados para uma mesma época, estabelece-se posteriormente a relação entre o valor dos benefícios e o dos custos. A relação B/C deve ser no mínimo igual a 1, para que o projeto seja considerado viável. Este método começa com a ordenação dos projetos de acordo com o investimento inicial requerido.Em seguida os projetos são comparados dois a dois, estabelecendo-se a relação entre os acréscimos de benefícios e de custos.

  • Gab.: C

  • Questão deveria estar em Economia do Setor Pùblico.

    Duelam as alternativas B e C.

    Dentro da assertiva, temos: "análise financeira sob o ponto de vista das gerações futuras ,,,"

    Ora, se é do ponto de vista das gerações futura, não pode ser a análise de viabilidade de projetos (B), pois a premissa dessa é trazer para o ponto de vista presente.