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O
ponto de partida é a própria definição de Bens Privados e Públicos. Um
Bem Privado é um Bem Rival e Excludente. Um Bem é considerado Rival
quando ele não pode ser usado (consumido) por muitas pessoas
simultaneament.
Em
contraste, um Bem é dito Não-Rival quando ele pode ser usado
(consumido) por muitas pessoas simultaneamente. Ex: uma fórmula
científica (E=MC2).
Um Bem Público é um Bem Não-Rival e Não-Excludente. O Bem é reconhecido
como Não-Excludente quando não se pode privar sua utilização. Um Bem é
dito Excludente se sua utilização pode ser impedida.
O
exemplo do Biscoito é típico de um bem tanto rival quanto excludente. É
rival porque se alguém comer este biscoito, ninguém mais pode comê-lo
no mesmo momento.
Ele é excludente porque o dono do biscoito pode nos privar de
consumi-lo, a não ser que se pague por ele. O caso do Peixe no Mar; nele
os peixes são rivais porque se alguém pesca um peixe, ninguém mais pode
pescá-lo.
O peixe é não-excludente porque é virtualmente impossível privar as
pessoas de irem ao mar para pescar. Os bens rivais e não-excludentes são
famosos.
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Resposta: letra C
Encontrei o assunto da questão no Livro Teoria das Finanças Públicas de João Rogério Sanson
Como podemos avaliar os investimentos públicos?
Um dos instrumentos usados para avaliar os investimentos
públicos é a análise de custo-benefício. Para dado projeto de
investimento, os técnicos estimam o valor de todos os benefícios e
os custos, levando em consideração os aspectos de financiamento.
Como são projetos públicos, a avaliação vai além dos itens estimáveis
por preços de mercado. Há externalidades decorrentes de bens não
rivais para os quais são necessárias estimativas monetárias tanto
pelo lado dos benefícios quanto dos custos. Isso torna a avaliação
bem mais complexa do que em avaliações privadas de projetos de
investimentos. Além disso, na análise de custo de oportunidade
do capital, a análise financeira deve ser feita do ponto de vista das
gerações futuras e não apenas do ponto de vista da geração presente.
Essas dificuldades podem levar a avaliações arbitrárias dos
projetos públicos, tornando-as sujeitas às preferências pessoais
do avaliador. Assim, essa análise tem sido vista como apenas um
dos elementos considerados nas decisões. Na verdade, pelo que
estudamos sobre o processo político, sabemos que em última
análise as decisões dependem de preferências políticas que refletem
aproximadamente as preferências dos cidadãos. Com a competição
política, os interesses particulares que desviam as decisões públicas
do interesse da maioria podem ser explorados por partidos políticos
e por grupos de interesse de oposição.
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Método de Benefício-Custo (equivale ao método do VPL): Consiste em descontar todos os benefícios e custos envolvidos para a data inicial e, em seguida, compará-los. Nos valores dos custos e benefícios são descontados para uma mesma época, estabelece-se posteriormente a relação entre o valor dos benefícios e o dos custos. A relação B/C deve ser no mínimo igual a 1, para que o projeto seja considerado viável. Este método começa com a ordenação dos projetos de acordo com o investimento inicial requerido.Em seguida os projetos são comparados dois a dois, estabelecendo-se a relação entre os acréscimos de benefícios e de custos.
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Gab.: C
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Questão deveria estar em Economia do Setor Pùblico.
Duelam as alternativas B e C.
Dentro da assertiva, temos: "análise financeira sob o ponto de vista das gerações futuras ,,,"
Ora, se é do ponto de vista das gerações futura, não pode ser a análise de viabilidade de projetos (B), pois a premissa dessa é trazer para o ponto de vista presente.