A práxis da psicologia proposta por Martín-Baró é uma Psicologia da Libertação que busca uma abordagem crítica da realidade social que objetiva libertar o ser humano da alienação produzida por uma minoria dominante, onde o psicólogo social(infelizmente) tem um importante papel mediador e aponta para a necessidade de se desenvolver uma prática propondo a visão dos processos psicossociais a partir da vertente do dominado, ao invés de enxergá-lo da vertente do dominador. Todas as alternativas, exceto a "A", dizem respeito a tal visão:
b) o trabalho do psicólogo deve buscar a desalienação das pessoas e grupos, para que isso os ajude a chegar a um saber crítico sobre si próprios e sobre a realidade;
c) a conscientização constitui-se no horizonte primordial do "que fazer" psicológico;
d) o psicólogo deve transformar sua prática profissional despojando-a de pressupostos teóricos adaptacionistas e de suas formas de intervenção a partir de posições de poder;
e) o psicólogo deve preocupar-se com as conseqüências históricas concretas que sua atividade esteja produzindo.
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Gabarito: A