GAB: LETRA E
Complementando!
Fonte: Prof. Amanda Aires
Segundo o Manual de Economia da USP:
- “Outro conceito importante relativo à taxa de câmbio é a chamada taxa de câmbio efetiva. Como vimos, a taxa de câmbio nominal estabelece uma cotação entre duas moedas, e a taxa de câmbio real o preço relativo do produto de dois países expressos na mesma moeda. Entretanto, um país não possui, em geral, um único parceiro comercial, mas vários. O Brasil transaciona com os países do Mercosul, da Comunidade Econômica Europeia, com os EUA, o Japão e vários outros países. Ao calcularmos a taxa real de câmbio, deveríamos considerar a relação de preços com todos os parceiros comerciais. É isso que a taxa de câmbio efetiva busca medir, ao ponderar as diversas taxas reais de câmbio, de acordo com a importância dos parceiros comerciais.”
Abaixo, vamos analisar o erro das demais alternativas:
a) A paridade absoluta do poder de compra é um conceito entendido no âmbito da lei do preço único, que afirma que produtos homogêneos devem ter o mesmo custo nos diferentes mercados, quando expressos na mesma moeda.
Desta forma, a paridade absoluta do poder de compra indica que, quando medido na mesma moeda, o preço de um bem deve igualar-se entre diferentes países.
b) O conceito de paridade relativa da paridade do poder de compra explica o motivo das variações da taxa nominal de câmbio como função da variação nos preços domésticos e externos. Isto é, a paridade relativa afirma que a variação da taxa de câmbio nominal será igual a variação dos preços internos menos a variação dos preços externos (se os preços internos são maiores que os externos, a taxa de câmbio irá se desvalorizar; se os preços externos são maiores que os internos, a taxa de câmbio irá valorizar).
c) Como vimos, a taxa nominal de câmbio simplesmente estabelece a cotação entre duas moedas.
d) Como vimos, a taxa de câmbio real expressa a cotação entre as moedas e considera, adicionalmente, a inflação nos países em questão.
Aqui temos aquele conceito de taxa de câmbio efetiva!
A FGV é uma das poucas bancas e cobra isso. Então, fique atento!
A ideia aqui é o país é mais afetado por movimentos na taxa de câmbio daqueles países com quem ele mais se relaciona comercialmente.
Faz sentido, né?! Se um país A tem 90% das suas relações comerciais realizadas com um país B, uma mudança na taxa de câmbio entre as moedas dos países A e B faz muita diferença para A. Suponha ainda que apenas 0,4% das suas relações comerciais ocorram com um país C.
Nesse caso, mesmo que a taxa de câmbio entre a moeda do país A e do país C varie muito, isso afetará pouco o país A.
Resposta: E