XML descreve os tipos, mas SOAP não é a estrutura de dados, mas estrutura de transmissão. Acredito que este seja o erro da questão.
No ano de 2000, a W3C (World Wide Web Consortium) aceitou a submissão
do Simple Object Access Protocol (SOAP). Este formato de mensagem
baseado em XML estabeleceu uma estrutura de transmissão para comunicação
entre aplicações (ou entre serviços) via HTTP. Sendo uma tecnologia não
amarrada a fornecedor, o SOAP disponibilizou uma alternativa atrativa
em relação aos protocolos proprietários tradicionais, tais como CORBA e
DCOM.
No decorrer do ano seguinte, o W3C publicou a especificação WSDL.
Uma nova implementação do XML, este padrão forneceu uma linguagem para
descrever a interface dos web services. Posteriormente suplementada pela
especificação UDDI (Universal Description, Discovery and Integration),
que proporcionou um mecanismo padrão para a descoberta dinâmica (dynamic
discovering) de descrições de serviço, a primeira geração da plataforma
de Web services foi estabelecida.
Desde então, os web services foram adotados por vendedores e fabricantes
num ritmo considerável. Suporte amplo da indústria seguiu-se à
popularidade e importância desta plataforma e de princípios de projeto
orientados a serviço. Isto levou à criação de uma segunda geração de
especificação de Web services.
Fonte: http://www.devmedia.com.br/introducao-as-tecnologias-web-services-soa-soap-wsdl-e-uddi-parte1/2873