A Teoria do Empreendimento, também denominada de Teoria
Empresarial, foi proposta por Suojanen (1954) a partir da visão da
organização como um ente social que exerce influência sobre
vários setores da sociedade. Nesse sentido, a sociedade é vista
como um centro de tomada de decisões que afeta as pessoas que
dela participam, quer sejam acionistas, empregados, credores,
consumidores ou órgãos governamentais.
Essa visão é corroborada por Niyama e Silva, segundo os quais essa
teoria considera que a Contabilidade deve estar voltada para outros
usuários como, por exemplo, empregados, governo, entidades
reguladoras e público em geral. Essa teoria, segundo os autores, tem
sido utilizada para justificar a publicação da demonstração do valor
adicionado e do balanço social por parte das empresas, tendo em
vista a necessidade de justificar as ações sociais da entidade. Assim,
concluem os autores, a Teoria do Empreendimento possui uma visão
diferente do resultado, considerando juros, dividendos e salários
como sendo sua distribuição.
Do exposto, percebe-se que é a teoria empresarial e não a teoria da
entidade que aborda a necessidade de divulgação da demonstração
do valor adicionado e do balanço social por empresas de grande e de
médio porte.
Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/01/28102708/Prova_Comentada_DPU_20161.pdf
A Teoria do Empreendimento, segundo alguns teóricos, não se preocupa com a definição de renda na sociedade, preocupando-se mais com os beneficiários do valor adicionado criado pela sociedade.
A Teoria da Entidade considera a organização como um ser uno e separado; ou seja, seus sócios e fundadores nada tem a ver com a sua existência. Quando a empresa gera lucro, ela transfere o percentual correspondente aos sócios, por exemplo. Assim fica claro que ela é um ''ser'' individualizado, diferentemente da teoria do proprietário.
A Teoria do Proprietário define que o patrimônio líquido é dado pela diferença entre o ativo e o passivo exigível e que o valor resultante é de propriedade dos donos da entidade, ou seja, o proprietário é o centro de atenção da Contabilidade.
A Teoria do Fundo é uma extensão da teoria da entidade, mas com a diferença de que a base da Contabilidade não seria nem o proprietário, ou a sociedade, e sim um grupo de ativos e um conjunto de ativos ou funções para as quais esses ativos são utilizados.
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