CERTO
O que é ISM:
As faixas de frequência ISM (Industrial Sientific and Medical) são bandas reservadas internacionalmente para o desenvolvimento Industrial, científico e médico. Em 1985 o FCC (Federal Communications Commission), que é um órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão fundado em 1934 nos Estados Unidos, desvencilhou parte do espectro de frequência para desenvolvimentos livres, sem a necessidade de licenciamento de utilização de frequência, e introduziu normas para limitação de potência de transmissão e técnicas de modulação dentro destas faixas.
As aplicações de uso não-licenciado do espectro são aquelas dispensadas do licenciamento da estação e de autorização para uso de RF e esse uso, no Brasil, é regido pelo Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicação de Radiação Restrita, aprovado pela Resolução n.º 365 de 10 de maio de 2004.
obs: A faixa ISM é ligeiramente diferente em alguns países.
WLANs
As WLANs baseadas em radiofreqüência usam as faixas de freqüência ISM (destinada a aplicações Industriais, Científicas e Médicas), que assumem freqüências de 900MHz, 2.4GHz e 5GHz. Quanto maior a freqüência maior é a quantidade de informação que um dispositivo pode enviar num canal.
Os padrões IEEE 802.11 operam em freqüências não licenciadas:
– O IEEE 802.11b e g operam na freqüência não licenciada de 2.4 GHz.
– O IEEE 802.1a opera na faixa de 5 GHz.
– O padrão IEEE 802.11n opera em ambas as faixas.
Vantagens e desvantagens das bandas não licenciadas:
- Na implementação de um sistema wireless não licenciado, não há necessidade de requisição ao FCC no que tange a largura de banda e necessidade de potência para começar a operar.
- Inexistência do custo com licenciamento, o que permite pequenos negócios implementarem uma WLAN e irem crescendo de acordo com a necessidade, fomentando ainda mais o crescimento do mercado wireless.
- O fato da banda ser não licenciada possui uma desvantagem já que vários sistemas wireless podem estar competindo na mesma banda e interferindo entre si.
FONTE: Teleco/ Julio Battisti