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ID
1824646
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No dia 23 agosto, às 10h, no momento de administrar os medicamentos, cliente queixa-se de algia intensa. Ao observarmos o local da punção, ele apresenta-se com edema, dor, calor e rubor. A data da punção é do dia 17 agosto. Qual é o tempo máximo para realizar a troca do AVP?

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:

    Os cateteres vasculares podem ser feitos de vários materiais, conter um ou mais lúmens, desenhados para serem tunelizados, não tunelizados, totalmente implantados, semiimplantados, de curta permanência e de longa permanência.

    Os cateteres venosos periféricos são indicados para terapias intravenosas de média duração, que consiste na punção de uma veia periférica, introdução da cânula do cateter e infusão de medicamentos. Devem ser substituídos a cada 72 horas de permanência. Segundo a Anvisa as recomendações para remoção do cateter venoso periférico são:

    - O cateter periférico instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto possível.
    - O cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações, mau funcionamento ou descontinuidade da terapia deve ser retirado.
    - Recomenda-se a troca do cateter periférico em adultos em 72 horas quando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano. Nas situações em que o acesso periférico é limitado, a decisão de manter o cateter além das 72-96 horas depende da avaliação do cateter, da integridade da pele, da duração e do tipo da terapia prescrita e deve ser documentado nos registros do paciente.
    - Em pacientes neonatais e pediátricos não devem ser trocados rotineiramente e devem permanecer até completar a terapia intravenosa, a menos que indicado clinicamente (flebite ou infiltração). Logo, o tempo máximo para realizar a troca do acesso venoso periférico é de 72h.

    Resposta C

    Bibliografia Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção de Corrente Sanguínea Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Efeitos Adversos – UIPEA, 2010. www.cofen.gov.br


    Gabarito: Alternativa C.