MEMÓRIA VIRTUAL
A memória principal de um computador (RAM ou SRAM) pode agir como uma cache (L1, L2, L3 - memória temporária e volátil)
para o armazenamento secundário, normalmente implementado com discos magnéticos (HD - WINCHESTER).
Logo quando o computador inicia, o Sistema Operacional cria a memória virtual.
Por ficar no disco rígido do computador, ela é ainda mais lenta do que a memória DRAM.
Seu objetivo é evitar que a memória DRAM se esgote e falte memória para o computador trabalhar. Para minimizar a perda de performance, existem algumas técnicas para a implementação da memória virtual:
1) Paginação: técnica de gerência de memória onde o espaço de endereçamento virtual e o espaço de endereçamento real são divididos em blocos do mesmo tamanho chamados páginas. O objetivo é manter as partes (páginas) de um programa mais utilizadas na DRAM, e as menos utilizadas no disco rígido.
2) Segmentação: técnica de gerência de memória onde o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos de tamanhos diferentes chamados segmentos. Mesma finalidade da paginação.
3) Segmentação com paginação: o espaço de endereçamento é dividido em segmentos, e estes, por sua vez, por páginas. Nos sistemas operacionais Linux, é possível dedicar um “pedaço” do disco exclusivamente para a memória virtual, chamado de swap.
Swap é o nome dado à troca de arquivos da memória virtual para a DRAM, e vice versa.
Memória cache
A memória cache é uma memória intermediária, situada logicamente entre o processador e a memória RAM. Sua finalidade é reter os blocos de instruções mais utilizados próximo ao processador, diminuindo a necessidade de acesso à memória RAM. Fisicamente, ela pode ficar dentro ou fora do processador, a depender de seu tipo. Atualmente, a memória cache recebe a seguinte classificação:
L1 muito pequena, próxima à CPU, e a mais rápida dentre os tipos de cache Dentro do chip do processador
L2 maior e mais lenta que a L1 Dentro ou fora do chip processador
L3 maior e mais lenta do que a L2 Fora do processador, colocado na placa-mãe
MEMÓRIA ROM - FIRMWARE
Os principais tipos de memória ROM são:
PROM (Programmable Read Only Memory) Memória que só pode ser escrita uma única vez. Os chips de BIOS, antigamente, usavam esse tipo de memória.
EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) Memória regravável, por meio de luz ultravioleta.
EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) Memória regravável eletricamente.
FEPROM (Flash Erasable Programmable Read Only Memory) Evolução da memória EEPROM, que consome menos energia elétrica para gravação.
Os chips de BIOS evoluíram da PROM até a FEPROM.
Atualmente, é possível atualizar as BIOS dos computadores, fazendo download de software próprio do fabricante.
CD-ROM (Compact Disc Read Only Memory) O famoso CD, que não permite modificações em seu conteúdo.