A historiografia tradicional brasileira, elitista e
heróica, foi usada quase sempre como instrumento
para desfigurar a verdade histórica.
Deliberadamente ou não, foi comum aos
historiadores do passado escrever a História do
Brasil, segundo a ótica do colonizador, ou seja, da
elite dominante, aquilo que se chama de “História dos
Vencedores". Daí as incorreções metodológicas; daí
os falseamentos ideológicos e históricos.
Dentre as inúmeras ideias falsas sobre a história do
Brasil, pode ser citada a da “passividade" do negro,
isto é, a afirmação preconceituosa e racista de que o
negro aceitou a escravidão passivamente. Falso. Se
a historiografia tradicional pretende ressaltar a
“benevolência" branca e a “passividade" negra, sua
atitude não passa de uma tentativa de mascarar a
realidade.
Diante do exposto pode-se afirmar corretamente que: