RESPOSTA: LETRA C
Os cateteres de longa permanência podem permanecer implantados por 1 a 2 anos e são divididos em: semi-implantáveis ( Hickman®, Broviac® e Permcath® ) e totalmente implantáveis ( Port-a-cath ).
Semi-implantáveis ou cateteres tunelizados: São confeccionados em silicone, sua inserção é realizado em bloco cirúrgico sob anestesia local ou geral por meio de punção percutânea. Este tipo de cateter possui um cuff de Dacron, localizado próximo á saída do dispositivo na porção do subcutâneo do paciente, e tem como função reduzir o risco de infecção e remoção acidental do dispositivo, devido ao depósito de fibroblastos cerca de 7 dias após a implantação do cateter. Para o transplante de medula óssea, são utilizados os semi-implantáveis, que permitem a infusão de maior volume de fluidos.
Cateter de Port-a-cath É um cateter totalmente implantado no subcutâneo do paciente e é locado em uma veia central com a ponta na desembocadura do átrio direito. O septo de silicone permite até 2.000 punções quando realizadas de forma correta. A punção do portal deve ser realizado com técnica asséptica, em um ângulo de 90º e é uma atividade privativa do enfermeiro. Não é indicado para infusão de grandes volumes de fluidos, nem para hemotransfusões ou coleta de sangue (exceto hemoculturas), devido ao seu pequeno calibre, o que favorece à obstrução. O cateter totalmente implantável deve ser heparinizado após o término do uso ou a cada 30 dias, quando não estiver sendo utilizado. A agulha do Port-a-cath deverá ser trocada a cada 7 (sete) dias, ou antes, segundo avaliação do enfermeiro com a mesma técnica da punção inicial. No caso de administração de hemocomponentes ou nutrição parenteral a troca da agulha dar-se-á a cada 24 horas. Em caso de deslocamento, o enfermeiro não deverá reposicioná-la e sim retirada e realizada nova punção.
Nunca utilizar seringas de insulina ( 1 ml ), para desobstruir o cateter devido à pressão exercida pelas mesmas, podendo implicar na fratura do cateter, inviabilizando seu uso. Recomenda-se seringas de 03 ml, que possuem uma boa pressão para desobstrução, porém, sem oferecer riscos de fraturar o dispositivo.
As vias em uso devem ser salinizadas sempre que houver hemotransfusões, infusões de emulsões lipídicas, Albumina, NPT e coleta de sangue para exames. Para as vias que não estão em uso, a salinização deve ser feita semanalmente. Estas medidas mantêm a permeabilidade do cateter, evitando a obstrução, sem a necessidade de utilizar anticoagulantes.
Fonte: Google
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